quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

“Moçambique está entregue ao gangsterismo organizado”, Samo Gudo

Debate sobre as propostas do PES e OE 2017

O deputado da Renamo, que interveio no Parlamento, não tem dúvidas nenhumas, o país está entregue ao gangsterismo organizado, com gangsters actuando ao estilo al capone, num Estado contaminado com vírus da corrupção. Samo Gudo sustentou a sua tese focando-se nos vários nomes da administração que aparecem nas listas de pessoas corruptas, tendo, nesse capítulo, referindo-se às empresas EMATUM, MAM e os novos casos que envolvem as LAM .
Mas o deputado não ficou nisso. Ao longo do seu discurso, revelou uma percepção: “constatamos que o Governo eleva a paz como factor para garantir o alcance dos seus objectivos, mas no dia-a-dia faz o contrário, porque não está nada interessado com a paz, mas em eliminar o filho mais querido da nação moçambicana, Afonso Dhlakama, quem faz tremer os alicerces do regime”, disse Samo Gudo, acrescentando que a proposta do PES não é mais que um aglomerado de palavras, com erros infantis e cheios de truques para enganar as pessoas.
Não obstante, Ana Sithole, da Frelimo, na sua reacção, disse que as propostas do PES e OE devem ser analisadas tendo em conta o contexto actual que o país atravessa, com cultura de paz, de modo que os desestabilizadores do país se juntem por um objectivo comum, a luta contra pobreza, como tem feito o Governo.

Artistas moçambicanos juntam-se para cantar as beldades do país

Iniciativa é da Bang Entretenimento e foi lancada hoje através de diversas plataformas de comunicação

“Meus irmãos, o nosso país está a atravessar momentos difíceis, mas em nenhum momento devemos perder a esperança e principalmente temos que sempre, sempre, lembrar que Moçambique é ‘maningue nice’”, estas são as palavras que introduzem a música do projecto “A Malta”. Não podiam ser de outra voz, foram mesmo de Bang – mentor da iniciativa – mostrando assim que é necessário a união para o alcance da paz e o fim da crise financeira. 
A iniciativa que junta as grandes vozes de diferentes gerações da música moçambicana, pretende enaltecer a riqueza cultural, o potencial humano, e os recursos que o país tem como forma de mostrar que, realmente, “Mocambique é maningue nice”, aliás, é isso que diz um dos versos do coro.
O projecto foi abraçado por artistas que não passam despercebidos e que granjeiam simpatia de muitos moçambicanos. E não podia ser diferente. São eles: Lizha James, Doppaz, Dama do Bling, Liloca, Miguel Xabindza, Humberto Luís, Júlia Duarte e os mais velhos Roberto Chitsondzo, Roberto Isaías, Wazimbo, são para citar alguns.
Em entrevista ao programa Tarde Informativa da Stv Notícias, Bang disse que tanto o Presidente da República, Filipe Nyusi, como o presidente da Renamo, Afonso Dlhakama, estão interessados na paz e que não gostam da guerra. Entretanto, o empresário apela às partes a alcançarem consensos o mais rápido possível. Mesmo entendendo que esta campanha possa alcançar as partes, Bang é da opinião que a iniciativa deve inspirar toda a sociedade moçambicana. “Temos que nos unir, pois o nosso país é rico e tem inúmeras oportunidades”, realçou, destacando que os políticos devem fazer a sua parte, mas o grande objectivo é despertar a sociedade da necessidade da paz”.
O vídeo com cerca de cinco minutos pretende ser um hino para que as crises que o país enfrenta actualmente não se sobreponham as potencialidades de Moçambique e a vontade de vencer.

Oposição rejeita os programas apresentados pelo Governo

                   Bancadas parlamentares debatem sobre o PES e OE com acusações mútuas


Reunida em mais uma sessão, a Assembleia da República debate, sobre o PES e OE. Para o efeito, as bancadas parlamentares foram chamadas a intervir, deixando ficar mensagem de apoio ou de repúdio às propostas colocadas pelo Governo.
A primeira bancada a intervir foi da Frelimo, através dos pronunciamentos de Alberto Vaquina, quem sublinhou que seja qual for o problema que os moçambicanos tiverem uns com outros ou uns contra os outros, se destruírem Moçambique estarão a destruir a própria casa e os que vão sofrer com isso serão as famílias. Como se a indicar os caminhos para se evitar essa destruição, Vaquina defendeu que a proposta do OE vai permitir a resolução dos problemas do país, não todos, é verdade, mas será um passo, porque a construção de Moçambique está na mão de todos os moçambicanos.
Quem não foi muito nessa onda é António Muchanga, deputado da Renamo, que logo começou por criticar a incapacidade do Governo para chegar a consensos que garantam a paz no país. Mais uma vez, o deputado da Renamo acusou a Frelimo de não estar interessada com o dialogo, dizendo que as perseguições e assassinatos são acontecimentos que põem em risco a paz. Para Muchanga, o objectivo do Governo é enganar o povo. E os programas do PES e do OE devem ser chumbados porque concorrem para esse mesmo engano. No entanto, a Frelimo diz que é a Renamo que não quer a paz ao desencadear acções armadas no território nacional.
A terceira bancada do parlamento, o MDM, através da intervenção de Silvério Ronguane, disse que é urgente que os representantes do povo digam basta ao rumo desastroso que o país percorre ao precipício, com o orçamento feito para enriquecer uns, em detrimento do povo. Ronguane sugere que se chumbe os programas do PES e do OE e faça-se outro documento, desta vez, de salvação nacional.

Bancadas da FRELIMO e MDM divergem na avaliação de actividades anuais de 2016

Assembleia municipal de Chimoio

Bancadas da FRELIMO e MDM na Assembleia municipal de Chimoio, divergiram na manhã  desta quarta-feira (07) do mês de Novembro, quando avaliação das realizações anuais da edilidade no presente ano de 2016.
De acordo com chefe da bancada do MDM João Ferrão, está  na origem da divergência a não reabilitação do parque infantil 29 de Setembro, vedação do cemitério de Chissui entre outras.
Para Francisco Tomo chefe da bancada da Frelimo, avalia de positivo, as actividades da edilidade tendo como exemplos construção de infra-estruturas com destaque para Pontes, vias de acesso, drenagens entre outras realizações.
Na intervenção do presidente do Conselho Municipal de Chimoio, Raul Conde, disse que das 116 actividades planificadas já foram realizadas 99 dai que faz balanço positivo apesar da crise económica que afecta o país e a edilidade.


Por seu turno, o presidente da Assembleia Municipal de Chimoio, Manuel Sueta, sublinha que a edilidade tem condições para a produção de alimentos tendo citado a exploração da chamada zona da cintura verde.
Aliás, apelou também a preservação da paz e solidariedade com as vitimas da tragédia de caphirizaje na provincia de Tete centro de Moçambique, ao que chama todos membros da Assembleia Municipal a contribuírem para o apoio das mesmas.
De recordar que durante três dias, ou seja 7, 8 e 9, os membros da Assembleia Municipal de Chimoio, reunidos na V Sessão Ordenaria vão apreciar e aprovar o relatório, balanço das actividades de 2016 o plano de próximo ano de 2017 entre outras agendas.

PRM aborta tentativa de contrabando de diversos produtos na fronteira de Machipanda EM Manica.

Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, abortou ao longo desta semana tentativa de contrabando de diversos produtos na fronteira de Machipanda no distrito de Manica.
 
Trata-se de dois mil e quinhentos litros de combustível, que estavam ser transportados em bidões de 20 e 25 litros, cem sacos de cimento, trinta e cinco fardos de roupa usada e calcados, grande quantidade não especificada de refrigerantes e bebidas alcoólicas que estavam para ser contrabandeados para a Republica do Zimbabwe.
 
Paralelamente a esta operação, a polícia apreendeu três viaturas usadas no transporte da mercadoria, abandonadas no local pelos proprietários, porque quando notaram a presença policial puseram -se em fuga.



 
O chefe do departamento de relações públicas no Comando provincial em Manica, Leonardo Mário Colher, disse que a preensão dos produtos, é o resultado do trabalho árduo feito pelas autoridades alfandegárias, naquele posto fronteiriço, que visa desencorajar a prática de fisgo ao fisco.
 
De realçar que anualmente o Governo moçambicano, perde somas avultadas de dinheiro, devido ao contrabando de diversos produtos.