terça-feira, 12 de março de 2013

Pai vende filha por 100 dólares norte americanos em Manica

No distrito de Mossurize, em Manica, um cidadão vendeu a sua filha por Cem dólares norte-americanos, o equivalente a cerca de três mil meticais, alegadamente para resolver alguns problemas sociais. O caso despertou a atenção quando a família de Samuel Mbandemba, camponês de trinta e oito anos de idade, sentiu a falta da menor, Joice Samuel Mbandemba, treze anos de idade, no seu seio. Mercê da colaboração da vizinhança, esta veio a denunciar à polícia que, depois das investigações ao pai e da pressão exercida pelos membros da família, acabou confessando o crime. O porta-voz do comando da polícia da república de Moçambique em Manica, Belmiro Mutadiwa, disse que o vendedor e o comprador da menor são consócios e que o negócio estava consumado. Segundo Belmiro Mutadiwa, em Mossurize são frequentes os casos de crimes macabros envolvendo membros da mesma família ou da vizinhança, que conduzem à morte de cidadãos.

Ayoob Satar sai da cadeia 12 anos depois

Ayoob Satar, um dos nomes sonantes no dossier da morte do jornalista Carlos Cardoso, foi-lhe restituída a liberdade - condicional - e retornou, ontem, ao convívio familiar, doze anos depois ter sido condenado, segundo decisão do tribunal judicial da cidade de Maputo. O mandado de liberdade condicional foi concedido, como deu a conhecer Simião Cuamba, advogado de Ayoob Satar, graças ao bom comportamento do seu constituinte durante o cumprimento da sua pena. Duas viaturas da Polícia da República de Moçambique estacionaram defronte da B.O, na Matola, por volta das 11h00 desta segunda-feira. A ansiedade de Ayoob era tanta que, enquanto decorria a tramitação do processo de soltura, Satar saiu da viatura para falar a jornalistas, um acto que foi interrompido de imediato pelos membros da PRM posicionados no local. Hora depois, Ayoob Satar saiu do recinto prisional na companhia da sua família e não escondeu a sua satisfação em retornar ao convívio familiar. Ayoob Satar, mais uma vez, disse que a sua prisão foi injusta e que teve de recorrer a advogados para garantir a sua liberdade condicional.