sábado, 18 de maio de 2013

Homem faz 90 cirurgias plásticas para ficar parecido com ‘namorado’ de Barbie

Barbie namorado


Em busca de um corpo e rosto semelhantes ao do Ken, o “namorado” da boneca Barbie, o norte-americano Justin Jedlica, de 32 anos, passou por 90 cirurgias plásticas na última década para mudar as suas formas e curvas. De acordo com o Huffington Post, depois de gastar cerca de 105 mil dólares com operações que incluem implantes de silicone no traseiro, bíceps e tríceps, ele disse que gosta das suas mudanças. “Contrariar as normas é muito divertido”, justificou.
As operações não são só no corpo. No começo, Jedlica ficou obcecado com o tamanho do seu nariz e resolveu diminuí-lo. Cinco cirurgias depois, ele continua insatisfeito, dizendo que está próximo do esperado, mas ainda não é perfeito.
Tantas transformações podem trazer problemas para Justin, tanto que os médicos já informaram que o silicone está a colocar a sua vida em risco. Mesmo assim, ele disse que é o preço que se paga para ter o corpo perfeito e não pretende parar de fazer os procedimentos. 


Guebuza volta a lançar farpas aos seus críticos

Guebuza criticou os que apontam a simples descoberta de reservas naturais de carvão e gás como suficiente para que todos desfrutem dessas riquezas.







O Presidente da República voltou a lançar farpas contra os críticos de sua governação no país, considerando-os ignorantes. Falando num encontro com um grupo de 23 dos 220 estudantes moçambicanos residentes em Shangai, China, Guebuza disse que um dos grandes problemas que retardam a luta contra a pobreza em Moçambique é o facto de o país ainda não dispor de muitas pessoas com formação escolar à altura dos desafios de momento. E este problema é tão grave que faz com que haja ainda muitas pessoas que interpretam tudo à imagem e semelhança da sua ignorância.
O Chefe do Estado sublinhou que, quando não se está iluminado com o saber, tudo se apresenta como algo impossível, e os que não dominam a ciência e a técnica, nunca vislumbram soluções. Para Guebuza, é muito grave que, em pleno século XXI, ainda haja muitas pessoas que acreditam em coisas tão descabidas, como é o caso dos que dizem que o cloro é que causa a cólera, e que são contra o tratamento da água com este produto químico para matar as bactérias que causam a doença.
Armando Guebuza arrolou uma série de outras alegadas “mentiras” que ainda são assumidas como verdades por muitos moçambicanos que não beneficiaram da educação, como é o caso dos que ainda acreditam cegamente na feitiçaria, até ao ponto de haver filhos que acusam os seus próprios pais de feiticeiros que os querem matar.

COISAS QUE NÃO ESTRANHAMOS - Porquê um trabalho sempre inacabado?

SIMPLESMENTE descabido é o mínimo que se pode dizer do que o público é obrigado a testemunhar na capital do país. Desta feita é na movimentada Avenida Guerra Popular, mas tem sido uma prática que amiúde se repete nas artérias da urbe.


                                                                   


De há alguns dias para cá, está-se a efectuar uma espécie de limpeza sui generes de sarjetas há muito entupidas pelo plástico, lama e tudo quanto é inútil. Do bairro do Alto-Maé e pela Baixa a dentro voam quantidades de sacos plásticos, papéis entre outros resíduos sólidos que encontram alojamento nas sarjetas que tendem a perder a sua função na nossa cidade capital.
O trabalho torna-se incompleto e jogo sem rumo quando o lixo retirado das sarjetas é amontoado ao lado e, paulatinamente, desliza para o interior destas com a força do vento, das chuvas e da acção humana, pois as pessoas vão galgando os montinhos de lixo, perante o olhar passivo dos que se encarregaram de amontoá-lo. É que na “guerra” desenfreada pela busca de transporte, sobretudo nas horas de ponta, tudo vale e nessa correria qualquer lugar serve de passagem, não interessando onde pisar e como. É nessa altura que a lama já seca se desfaz e retorna às sarjetas.
O reflexo dessa obstrução é visível nos dias chuvosos, quando a praça fica inundada em pouco tempo, ainda que as precipitações sejam baixas e de curta duração, dando espaço para lamentações.
Estão às dezenas, ao longo da Avenida Guerra Popular, os montes de lixo que de alguma forma pioram a imagem daquela rodovia, caracterizada por buracos de todos os tamanhos.
A atitude dos trabalhadores da salubridade é incompreensível, deixando boquiaberto qualquer cidadão que presencia aquele fenómeno. Não se entende o que vai pela cabeça desses homens que têm a obrigação de manter as sarjetas em condições de escoar as águas pluviais.
Não faz sentido que ninguém se incomode com o que está a acontecer à vista de todos. Uma das conclusões a que se pode chegar é que nem sequer este tipo de trabalho é fiscalizado. Perante esta apatia do município, que efectivamente, deve cuidar da limpeza da cidade, pode-se dizer que se está numa situação daquelas coisas que marcam o nosso dia-a-dia, e que já não estranhamos de tanto se repetirem no nosso quotidiano.

Vilankulo regista sinais de crescimento

TRANSFORMAR o distrito de Vilankulo numa cidade moderna e cómoda para todos é o principal desafio das estruturas administrativas locais, munícipes, naturais e amigos. A pouco tempo das eleições autárquicas, os munícipes daquela que é considerada a “capital turística” do país entendem que a sua vila está paulatinamente a registar índices assinaláveis de crescimento económico, traduzidos na criação de infra-estruturas sociais e outras. 





Não obstante os avanços significativos conseguidos na região, nomeadamente a ampliação e modernização do aeródromo internacional, a edificação de um estádio de futebol, a existência de uma equipa a disputar o Campeonato Nacional de Futebol, o salto qualitativo e quantitativo das estâncias turísticas, a ampliação e modernização do campo polivalente, a gestão da rede de energia eléctrica pela EDM, o melhoramento das vias de acesso da vila, entre outras realizações, os munícipes reconhecem a existência de um rol de preocupações que emperram a conquista do estatuto que todos almejam.
Aponta-se o deficiente funcionamento da rede de esgotos e saneamento, a degradação da rua da marginal, acentuando deste modo o avanço progressivo da erosão bem como o melhoramento do abastecimento de água canalizada como sendo os principais obstáculos a serem removidos para que Vilankulo seja declarada cidade.
A avaliação positiva que é atribuída pelos munícipes de Vilankulo ao progresso socio-económico da vila, bem como dos desafios pela frente, coincide com os dados apresentados na Reunião Nacional dos Municípios.
Dados em nosso poder indicam que Vilankulo teve uma nota positiva sobre o seu desempenho, não obstante a persistência de questões ligadas à erosão costeira e à necessidade do aumento do volume das receitas próprias.
Foram apresentados nesse encontro como pontos fortes do município de Vilankulo o bom relacionamento com o Governo local, garantia da urbanização e construção de estradas e sua manutenção, abertura e reparação de furos de água, construção de mercados, segurança, ordem e tranquilidade públicas através da expansão de postos policiais nos bairros, apoio ao clube local que milita no Moçambola, assistência técnica aos camponeses locais, manutenção dos jardins, limpeza aos cemitérios, entre outros pontos.
Em contrapartida, de acordo com o documento que temos vindo a citar, Vilankulo tem como pontos fracos a fraca cobertura da rede de água canalizada e deficiente organização do mercado informal.
Badrudine Badrú
Badrudine Badrú





ANAVIL é pela inclusão social


A Associação dos Amigos e Naturais de Vilankulo pediu às estruturas administrativas locais a inclusão de todas as forças vivas da sociedade no processo de desenvolvimento de forma a permitir um desenvolvimento harmonioso e sustentável.
Apelou para pugnarem pela igualdade e justiça na promoção de oportunidades no acesso aos recursos locais bem como na satisfação das necessidades básicas desenvolvendo acções flexíveis com o envolvimento de todos sem distinção da cor da pele, religião, bem como cores políticas.
A agremiação descreve os avanços conseguidos pelo Conselho Municipal, alertando no entanto para o desenho de um projecto concreto para a manutenção e consolidação dessas vitórias, situação que, segundo a missiva de 18 de Abril, passa por uma boa participação dos munícipes nas quartas eleições autárquicas agendadas para Novembro próximo. 
Para Badrudine Badrú, líder religioso de Vilankulo e membro da Assembleia Provincial, a vila tem a sorte de ter sido dirigida por um conselho municipal com ambições no desenvolvimento e como fruto disso é a explosão do crescimento que de certa forma encontrou desprevenido a todos no que tange à criação de infra-estruturas para responder a essas necessidades.
“Repare que já não temos estradas para tanta demanda de automóveis na vila. Precisamos de imprimir maior velocidade para dar vazão ao crescimento da actividade do parque automóvel, comercial, bem como de solicitação da expansão da distribuição da energia eléctrica e água canalizada para todos”, disse Badrudine.
Aquele líder entende que o nível de crescimento daquela autarquia já não se compadece com utilização de orçamento de uma vila, mas sim como cidade, daí a necessidade de as estruturas que avaliam os padrões para tal, tomando em conta as actuais necessidades da vila.
“Quando em 1997 Vilankulo tornou-se município tinha pouco mais de 18 mil habitantes e hoje são cerca de 50 mil, isso indica que o nível das despesas públicas supera largamente uma gestão do município”, disse.
Sónia Nhachote, mutuária
Sónia Nhachote, mutuária

PERPU em embrião










O combate à pobreza urbana, uma iniciativa gerida pelo Programa Estratégico para a Redução da Pobreza Urbana (PERPU), ainda não produziu resultados dignos de realce, pelo facto de se tratar do segundo ano da sua aplicação.
Dados em nosso poder dão conta do financiamento de 33 projectos no primeiro ano, 2012, para os ramos de agricultura, comércio, pecuária, pesca e indústria. Sérgio Zacarias Vilanculos, gestor do programa no município, explicou que em 2012 foram desembolsados pelo Governo Distrital dois milhões de meticais para a área municipal e desse pacote financeiro foi possível cobrir 33 projectos de um total de 68 submetidos ao Conselho Consultivo local.
Disse também que o reembolso, de acordo com os contratados rubricados entre a edilidade e os mutuários, só começa seis meses depois do desembolso do fundo. “Entregámos o dinheiro no ano passado e agora vamos começar a fazer visitas aos projectos e recordar aos beneficiários para começarem a reembolsar o valor de acordo com o programa estabelecido em cada contrato”, disse Sérgio Vilanculos.
Para este ano o Conselho Consultivo local aprovou 34 projectos de um pacote de 64 submetidos e ainda não iniciou o desembolso dos respectivos fundos.
Explicou também que das visitas efectuadas de monitoria e acompanhamento da implementação dos projectos do ano passado nota-se uma grande satisfação por parte dos mutuários e todos manifestam a necessidade urgente de fazer o reembolso do dinheiro concedido.
Lucas Canana, 40 anos de idade e pai de três filhos, mutuário do PERPU para desenvolver um projecto de estúdio e revelação de fotografias e montagem de vídeos, disse que está disposto no próximo mês a iniciar o reembolso do dinheiro recebido do fundo.
“Recebi 85 mil meticais, é pouco dinheiro para aquilo que eu queria fazer, mas mesmo assim foi possível adquirir algum equipamento que me fazia falta na minha actividade como fotógrafo. Agora o desafio é fazer tudo para devolver o dinheiro e vou fazê-lo porque os lucros, embora poucos, me dão margem necessária para mensalmente depositar 2890,00 meticais, tal como está plasmado no contrato”, disse.
Para Sónia Bernardo Nhachote, a sua actividade - criação de frangos -, é projecto de muito risco porque há quebras pela morte de pintos, mas mesmo assim disse estar pronta para em Junho próximo começar a honrar o seu compromisso, que é depositar por mês 1450,00 meticais.
“Pedi 100 mil meticais e recebi 70, construi dois pavilhões pequenos onde cabem 250 pintos por cada vez e estou a trabalhar para que o meu negócio saia bom. Pena é que por cada lote de 250 pintos, as quebras andam por volta de 10 a 40 pintos, mas mesmo assim estou ansiosa em cumprir o meu contrato porque o meu objectivo é voltar a solicitar novo financiamento”, garantiu Sónia Bernardo, jovem de 35 anos e mãe de três filhos.
Por seu turno, Carlos Vilanculos, mais conhecido por Pandzanhane, a grande surpresa foi a aprovação do seu projecto, daí que está a se aplicar no cumprimento da sua actividade para não defraudar a confiança que teve por parte do Conselho Consultivo local.
“Fiquei muito emocionado quando recebi a comunicação sobre a aprovação do meu projecto. Não acreditei mas depois de assinar o contrato e ter o dinheiro na conta deixei de brincadeiras e comecei a trabalhar seriamente porque sei que aquele dinheiro é uma dívida, é preciso devolver e não há outra maneira a não ser trabalhar arduamente”, disse.
Suleimane Amugy
Suleimane Amugy

Rua da marginal tira-me sono









O Presidente do Conselho Municipal de Vilankulo, Suleimane Amugy, disse num breve balanço preliminar deste terceiro mandato que o abastecimento de água bem como a rua da marginal são as principais preocupações que não deixam sossegada a sua equipa de trabalho.
“Quanto à reabilitação da rua da marginal é sabido por todos que os orçamentos necessários ultrapassa as nossas capacidades e até da província, mas a nossa actividade é procurar juntos dos nossos parceiros para pôr aquilo que é chamado de varanda de Vilankulo, em ordem”, disse Suleimane, acrescentando que depois do ciclone “Fávio” em 2006 o Banco Mundial desembolsou cinco milhões de dólares norte-americanos para o projecto da marginal de Vilankulo, mas esse dinheiro, segundo suas palavras, ficou em Maputo, nunca chegou aos cofres do município.
Quanto ao abastecimento de água, o edil de Vilankulo disse que não se pode falar da crise de água no geral porque, na verdade, em todos os bairros não há grandes filas de pessoas a lutarem numa fonte de água para ter apenas 20 litros deste líquido.
“Na verdade, não temos água canalizada para todos os bairros e precisamos de melhorar o abastecimento nos locais onde a água não jorra nas torneiras”, sublinhou.
O actual sistema de abastecimento de água gerido pela EMA conta com 2440 consumidores. Existem igualmente nos nove bairros da vila 18 furos de água equipados com bombas manuais. No que diz respeito à energia eléctrica, Vilankulo tem 4704 consumidores num sistema sob gestão das EDM. Porém, a maior procura devido ao crescente volume de indústrias bem como de clientes singulares fazem com que o nível não satisfaça as necessidades locais.
“Durante o nosso mandato os munícipes locais se empenharam bastante na melhoria das suas condições de vida. Não vou nesta entrevista enumerar os feitos deste maravilhoso povo. A minha mensagem é, sim, exortar a todos para olharem para frente e atacar os problemas que ainda constituem obstáculos do nosso bem-estar, sem no entanto descurar da consolidação das nossas vitórias. Quero apenas lembrar que o nosso orçamento é bastante exíguo para as necessidades actuais. Por exemplo, neste ano tivemos como receitas 65.804.094,74 meticais e as nossas despesas foram na ordem de 66.015.562,43 meticais. Portanto, como se pode depreender, consumimos muito do que produzimos”, concluiu Suleimane, para quem a conquista do estatuto de cidade sempre foi a sua prioridade número um. Porém, tal feito só será concretizado com o envolvimento de todos.


Fracassados dois encontros com AMM: MISAU prepara-se para cenário de greve

O Ministério da Saúde disse ontem que está a criar condições para amortecer o impacto de uma eventual greve geral no sector a partir desta segunda-feira, conforme o pré-aviso lançado esta semana pela Associação Médica de Moçambique (AMM)

Desentendimentos em torno do formato das negociações levaram ao fracasso de dois encontros entre as partes, convocadas para discutir as reivindicações apresentadas pela classe médica em carta datada de 13 de Maio corrente. 

O porta-voz do Ministério da Saúde, Francisco Cândido, diz que, apesar do fracasso dos encontros de quinta e sexta-feira últimas, o Governo continua aberto ao diálogo com a AMM, aguardando a todo o momento que a contraparte reconsidere a posição que está na origem do impasse.
Com efeito, segundo dados apurados pela nossa Reportagem, o primeiro encontro, que fora convocado para quinta-feira, acabou abortando já com as partes à mesa, uma vez que o Governo exigia que se retirassem da sala os elementos que se apresentavam como representantes da Comissão de Profissionais de Saúde Unidos (PSU). Como fundamento, o Governo alega que a PSU não só não tem legitimidade para representar os profissionais da Saúde como os pontos por ela suscitados configuram novas reivindicações à margem daquelas acordadas com a classe médica no memorando rubricado a 15 de Janeiro deste ano, na sequência da primeira greve no sector. 
Sobre esta situação, o Gabinete de Informação da AMM defende-se afirmando, em nota divulgada na tarde de ontem, que a PSU é parte legítima e competente para o diálogo, e que as reivindicações que apresenta estão alinhadas com aquilo que são as preocupações já apresentadas pela classe médica.
Segundo a fonte, a inclusão da PSU no diálogo foi decidida depois da greve de Janeiro, quando os profissionais da Saúde que não pertencem à classe médica se identificaram com a causa, ao mesmo tempo que sentiam alguma falta de vontade de endereçar as suas preocupações por parte da Associação Nacional dos Enfermeiros (ANEMO).
Curiosamente, no contacto com a nossa Reportagem, tanto o Ministério da Saúde como a AMM manifestaram-se abertos ao diálogo, embora uma das partes condicione o processo à retirada da PSU, enquanto a outra insiste em que sem a PSU representada não haverá diálogo.
“Não tendo havido os dois encontros o que estamos a fazer é prepararmo-nos para minimizar o impacto da eventual paralisação enquanto aguardamos que a contraparte reveja a sua posição para voltarmos à mesa, seja no sábado ou domingo…”, disse Francisco Cândido.
Enquanto isso, a Ordem dos Médicos de Moçambique considera que apesar de o Governo ter dado já alguns passos nesse sentido é necessário que outras medidas sejam adoptadas no sentido de proporcionar condições de trabalho e de vida dignos aos médicos e outros profissionais da Saúde.
Num comunicado distribuído à Imprensa, a Ordem apela à AMM e à PSU “a prosseguirem a justa luta pela melhoria das condições de vida, através de um diálogo construtivo com o Governo”, lembrando que, nos termos da Constituição da República, a lei limita o exercício do direito à greve naqueles serviços e actividades essenciais no interesse das necessidades inadiáveis e da segurança nacional.
Apela ainda a que, em caso da eclosão da greve, a classe médica assegure a continuidade dos cuidados terapêuticos necessários aos seus doentes bem como assistência a doentes urgentes e graves.