quinta-feira, 30 de abril de 2015

HOMENAGEM A EMMANUEL SITHOLE: Graça Machel apela à unidade africana


GRAÇA Machel, antiga primeira-dama de Moçambique, apelou à unidade africana no serviço fúnebre de Emmanuel Sithole (Manuel Jossias de seu nome verdadeiro), um dos cidadãos moçambicanos vítimas da violência xenófoba no país vizinho. Graça Machel apelidou o brutal assassinato do moçambicano de “um símbolo do que não deve acontecer novamente”.

Pelo menos sete pessoas morreram na sequência de ataques a estrangeiros e suas propriedades iniciados há duas semanas, na África do Sul.

Num discurso emocionado em Joanesburgo, Graça Machel, que foi também primeira-dama da África do Sul, disse que a violência recente deve ser “uma chamada de atenção” para toda a região da África Austral.

O serviço fúnebre, que marcou o início da transladação do corpo para Moçambique, teve lugar no emblemático município de Alexandra, onde Emmanuel Sithole foi morto por quatro homens.

Por entre aplausos da multidão presente no acto, Graça Machel promoveu a aceitação de todas as nacionalidades.

“Eu sou sul-africana. Eu sou moçambicana. Eu sou zambiana. Eu sou zimbabweana”, disse ela, acrescentando que “a migração está no nosso sangue. As fronteiras foram criadas pelos colonizadores. Elas não significam nada para nós, porque nós somos um”.

Graça descreveu a recente onda de violência como uma “expressão de ódio pelo próprio que foi inculcada pelo sistema de apartheid”.

A activista moçambicana dos direitos humanos enfatizou que ataques semelhantes aconteceriam de novo, a menos que os países da região sejam capazes de providenciar melhores oportunidades económicas aos seus povos.

Após o seu discurso, a ex-primeira-dama ficou “banhada” de lágrimas, segundo o correspondente da BBC no local.

Emmanuel Sithole foi agredido e esfaqueado no município de Alexandra, arredores de Joanesburgo, no dia 18 de Abril.

O seu assassinato, registado por um fotojornalista, chocou a nação e o mundo e causou indignação global.

Inicialmente, ele foi identificado pela imprensa como Emmanuel Sithole, mas o Presidente Sul-africano, Jacob Zuma, desde então, revelou o seu nome verdadeiro como sendo Manuel Jossias.


Quatro suspeitos compareceram perante o tribunal na semana passada acusados do assassinato do moçambicano. A audiência do caso foi adiada para 4 de Maio.

“CASO MIDO MACIE”: Família agastada com a demora na compensação




A FAMÍLIA do malogrado taxista moçambicano Mido Macie, assassinado por nove agentes da Polícia sul-africana em 2013, chamou ontem o “Notícias” para manifestar o seu descontentamento face à demora no pagamento da indemnização por parte das entidades do Governo do país vizinho.

Joaneta Macie, mãe do falecido Mido Macie, falou em nome da família para manifestar o seu desapontamento não só com a demora na definição e pagamento do valor da compensação a que a família tem direito, como também da leitura da sentença que deveria condenar os que de forma brutal tiraram a vida do seu filho.

Na companhia de dois filhos e de Carlos Mutimucuio, este último primo que até à data do assassinato vivia com o malogrado na África do Sul, disse ser incompreensível que volvidos dois anos após o acontecimento não se tenha ainda decidido sobre os dois processos abertos (o judicial e o da indemnização). 

“Isso dói-me muito porque algumas pessoas até com funções relevantes no Governo têm estado a dizer na imprensa que nós recebemos dinheiro. Isto é, distorcer a verdade. Manifesto a minha indignação não só para com as autoridades sul-africanas, mas também com a parte moçambicana que está à frente deste processo porque não nos dizem nada sobre o que está a acontecer. É um silêncio absoluto. Esta atitude leva-nos a pensar que ninguém se interessa mais do caso. Pedimos que nos digam a verdade para tomarmos outras medidas nem que seja para passar por um encontro com o Presidente da República”, disse consternada.

Adiantou que a família tem estado a tentar, sem sucesso, um encontro com o advogado José Nascimento, contratado pelo Estado moçambicano para defender o caso, de modo a pedir o esclarecimento sobre o que está a acontecer em relação ao pagamento da indemnização, um esforço que não surtiu efeito.

“Queremos que nos paguem a indemnização para custear as despesas de escolaridade do filho do Mido e construir uma casa para ele, pois esse era o sonho do seu pai. Também queremos ajudar os irmãos do falecido que dependiam do seu trabalho. Hoje, devido a dificuldades financeiras, eles deixaram de estudar porque não têm dinheiro e nós, como pais, também não temos capacidade de os sustentar. Todos dependíamos de Mido Macie”, explicou a mãe do falecido, emocionada. 

Agastada com a situação, Joaneta Macie disse, sem entrar em detalhes, que muitos fizeram dinheiro com a morte do Mido e que já ouviu dizer que houve muita ajuda para a sua família mas que nunca lhes chegou às mãos. “Certamente deve haver quem usufruiu dessa ajuda em nosso nome. Por essa razão, quero uma vez mais pedir ajuda ao Governo moçambicano. Sei que há casos similares que tiveram desfecho e por que é que o nosso não é resolvido? – questionou a mãe do malogrado.


As sessões de julgamento dos nove polícias acusados da morte do taxista Mido Macie serão retomadas em Junho próximo. A família Macie espera que, desta vez, não haja adiamento como tem sido neste processo que já esteve nos tribunais de Benoni, Delmas e Pretória.  

MANIFESTANTES QUEIMAM VIATURA DA POLÍCIA MUNICIPAL DA CIDADE DA MATOLA

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No bairro Patrice Lumumba, na Cidade da Matola Província de Maputo, uma viatura da polícia municipal foi incendiada.
Um grupo de vendedores que incendiou a viatura revoltou-se quando a polícia exigia a sua retirada das ruas onde praticam o comércio informal.
Na disputa com a polícia os vendedores destruíram infra-estruturas.

Mas, o polícia exige uma organização e os manifestantes recusam a exercer as suas actividades dentro do mercado.

POR OCASIÃO DO 1º DE MAIO: GUARDAS PEDEM SALÁRIOS DIGNOS

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Alguns guardas de edifícios da cidade de Maputo pedem salários dignos para as actividades que desempenham.
É a reacção de trabalhadores ouvidos hoje pela Televisão de Moçambique a propósito da celebração, na próxima sexta-feira, do dia Internacional do Trabalhador.

São guardas em edifícios da cidade capital do país.
Augusto Cuiane, vive no bairro de Dlhavela e trabalha na avenida Salvador Allende há onze anos.
Como trabalhador deste edifício faz escalas de vinte e quatro horas por turno.
Quando um colega falta ao serviço, Cuiane tem de dobrar a escala, fazendo no total quarenta e oito horas sem descanso.
Trabalha como guarda não por vontade, mas para sustentar os seus cinco filhos.
António Ngovene é outro guarda.
Assim como Augusto não gosta da actividade que desempenha.
Mas a falta de emprego obrigou-lhe a optar por ser guarda.
Vive no bairro Intaka e gasta de transporte mil e oitocentos meticais por mês para garantir o sustento dos seus quatro filhos.
Porque o dia 1º de Maio aproxima-se, estes trabalhadores aproveitam a oportunidade para falar das suas vontades.
Augusto Cuiane foi trabalhador durante doze anos da antiga fábrica Laurentina.
Quando a empresa fechou restou para Augusto o emprego de Guarda.
Já António foi antes motorista de transporte semi-colectivo de passageiros, vulgo chapa.
Os riscos que corria todos os dias obrigaram-lhe a pensar noutro emprego.

A solução encontrada foi ser guarda numa empresa de construção civil.

Orçamento do Estado para 2015 aloca quase 23% da despesa ao sector da educação




Assembleia da República

No Orçamento do Estado (OE) para 2015, a despesa vai passar de 214.5 mil milhões de meticais, em 2014, para 226.4 mil milhões de meticais, em 2015, representando um crescimento de 5.6%. Os sectores prioritários vão absorver maior parte do bolo, sendo que o peso da despesa no sector da educação passará para 22,8%, o que representa um aumento de 3% em relação a 2014.


O peso da despesa no sector da educação passará de 19.8% para 22,8%, o que representa um aumento em 3 pontos percentuais (pp), de 2014 para 2015. O Exeutivo de Filipe Nyusi pretende, neste sector, expandir o ensino e melhorar a qualidade dos serviços da educação através da manutenção, reabilitação e construção de escolas e salas de aula, reforma da educação profissional e implementação de acções no âmbito da expansão do ensino à distância.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Recluso morto pela PRM em Gaza



Um recluso foi morto há dias pela polícia, em Mabalane, província de Gaza.


Trata-se de Sérgio Manuel Zitha e não Carlos Juma, como tem sido publicado em vários órgãos de informação, segundo revelou ontem o porta-voz do Comando da PRM em Gaza, Jeremias Langa.

A vítima, segundo a polícia, fazia parte de um grupo de três reclusos que fugiram do estabelecimento penitenciário regional de Mabalane, no passado dia 18 deste mês, depois de terem arrancado uma arma de fogo do tipo AK-47 a um dos guardas daquele local de reclusão.


Cinco dias depois da fuga, o grupo foi interceptado pela polícia na vila de Chókwè, tendo na sequência havido uma troca de tiros que culminou com a morte de Sérgio Zitha. Aliás, antes de morrer, Zitha foi levado ao hospital de Chókwè, mas não resistiu aos ferimentos. Na ocasião, outros dois reclusos, nomeadamente, Celso Domingos e Carlos Hassane Juma, conseguiram escapar.

3900 mortos e 6500 feridos em terremoto histórico no Nepal




Tragédia

O número oficial de mortos no Nepal devido aos terremotos de sábado e domingo aumentou para 3900, e o dos feridos ultrapassa os 6500. A informação foi avançada por Rameshwor Dangal, presidente da Divisão Nacional de Gestão de Emergências.

Cerca de 90 pessoas morreram também em países vizinhos, incluindo China e Índia.

Por outro lado, quase um milhão de crianças foram “gravemente afectadas” pelo terremoto no Nepal, que matou mais de 3700 pessoas, disse um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para as Crianças (Unicef), à medida que as equipas de resgate e trabalhadores de ajuda humanitária tentam auxiliar os atingidos.


Com centenas de milhares de nepaleses a dormirem em barracas ou nas ruas, o Unicef disse que os seus trabalhadores estão preocupados com as doenças infecciosas e transmitidas pela água.

Educação com olhos postos na construção de bibliotecas escolares em Manica


A biblioteca pública Provincial de Manica atendeu no ano transacto 33 mil 725 leitores contra 28 mil 545 em 2013, segundo dados avançados aquando do decorrer da cerimônia do dia mundial do livro e dos direitos do autor.

O director provincial do Turismo em Manica, Fredson Bacar, disse ainda que a procura do acesso a informação é cada vez maior dai que o governo provincial tem estado a apoiar e estimular o desenvolvimento das artes e cultura.
                        
Entretanto para responder a demanda, estão em curso as obras de construção de raiz da biblioteca municipal de Catandica como também o processo de criação jurídica das bibliotecas públicas de Tambara, Catandica, Mossorize, Sussundenga e Gondola, para além de já estar em funcionamento a biblioteca da Escola Secundária Eduardo Mondlane naquela urbe.

O director do Turismo, explicou que o 23 de Abril não pode apenas celebrar-se o dia do livro e dos direitos de autor mas também de elevação das artes e culturas bem como defender os interesses dos fazedores culturais e dos criadores.

Refira-se que o livro é tido como sendo um meio de comunicação e de transmissão de conhecimento humano, porque é através dele que conquista-se grandes vitórias econômicas e sociais.


O director Provincial do Turismo falava destas palavras na manha desta quinta-feira em margem da celebração do dia do livro e dos direitos de autor que se assinalou no pais.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Detidos dois suspeitos pela morte de Cistac



Assassinado em Março

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve dois cidadãos nacionais, na semana passada, acusados de terem assassinado o professor catedrático e constitucionalistas Gilles Cistac.

Os acusados estão encarcerados na cadeia de máxima segurança, no município da Machava, vulgo B.O.

A PRM faz estas revelações pouco mais de um mês após o assassinato de Cistac. Falta ainda por prender mais dois suspeitos de serem executores do crime.

Mesmo sem revelar muitos detalhes e sem mostrar as caras dos acusados alegadamente para não obstruir as investigações o porta-voz do Comando da PRM na cidade de Maputo disse hoje, segunda-feira, que a Polícia encontrou todos indícios que sustentam a detenção.

Cistac foi baleado no dia três de Março e perdeu a vida no Hospital Central de Maputo (HCM), no mesmo dia.


Depois do velório em Maputo, o corpo do malogrado foi transladado para sua terra natal, em França.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Moçambicanos vítimas de xenofobia morrem na África do Sul



Dois moçambicanos perderam a vida na manhã de ontem, quinta-feira, vítimas de actos xenófobos que se registam em Durban, África do Sul.

A informação foi confirmada pelo Consulado-Geral de Moçambique em Durban, que referiu que a situação é o corolário do agravamento dos ataques xenófobos praticados por sul-africanos contra estrangeiros, em particular moçambicanos.

Neste momento 500 cidadãos estrangeiros, com os moçambicanos em maior número, estão refugiados num centro de acolhimento preparado para cidadãos estrangeiros vítimas de xenofobia.


O Governo da África do Sul anunciou que ajudará a todos os estrangeiros expulsos das suas casas, uma semana depois de ataques e saques aos seus estabelecimentos comerciais, perto da cidade de Durban.

“Desleixo” de mulheres preocupa Saúde em Nampula




Despiste de cancro

A direcção de Saúde em Nampula está preocupada com a baixa procura de serviços para rastreio de cancro de colo do útero e da mama.

Dores Zaina, médica-chefe de Nampula, indicou que no ano passado apenas 10 por cento de mulheres em idade fértil se fizeram às unidades sanitárias, um número que considera bastante reduzido.

A dirigente explicou que uma mulher deve dirigir-se pelo menos uma vez por ano a uma unidade sanitária para saber do seu estado de saúde.


Ao nível da cidade de Nampula, o despiste do cancro do colo de útero faz-se em três centros de saúde, designadamente, 1º de Maio, 25 de Setembro e Muhala Expansão.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Detidos dois polícias por corrupção em Maputo




Dois agentes da Polícia, um de Investigação Criminal e outro de Trânsito, estão detidos há cerca de dois meses na província de Maputo, acusados de extorquir cidadãos.

A informação foi revelada ontem pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), no habitual briefing mensal. No caso do Polícia de Trânsito, o GCCC diz que o mesmo teria  interpelado um automobilista no Município da Matola e, sem cumprir o procedimento normal de fiscalização da sua legalidade, pautou por cobrar dinheiro.


O agente da Polícia de Investigação Criminal (PIC) foi detido em flagrante delito a receber ilegalmente dinheiro de um processo de que era instrutor.

Polícia desarticula três quadrilhas de assaltantes e violadores




Criminalidade na cidade de Maputo


A Polícia desmantelou esta semana três quadrilhas que se dedicavam a diversos crimes na cidade de Maputo. Durante a operação, foram apreendidas três armas de fogo, sendo duas pistolas e uma AK47, e mais duas viaturas de marca “Toyota IST”. As quadrilhas apresentadas ontem à imprensa são compostas por nove cidadãos, cincos dos quais acusados de assaltos a estabelecimentos, dois de roubo de viaturas, e outros dois de violação de uma cidadã, no bairro  George Dimitrov, mais conhecido por Benfica. O porta-voz do comando da cidade disse que os dois primeiros grupos foram encontrados em flagrante delito nos bairros Urbanização e Malhangalene. Ao  aperceberem-se da presença das autoridades, os suspeitos tentaram fugir, mas, minutos depois, foram neutralizados graças à colaboração da população.

Dezassete mulheres violentadas em pleno 7 de Abril




Dezassete mulheres vítimas de agressões físicas deram entrada nos serviços de urgência do Hospital Central da Beira, em pleno 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana. Outras duas encontram-se internadas, na mesma unidade sanitária, vítimas de intoxicação por raticida.


O porta-voz dos serviços de urgência do Hospital Central da Beira, Ricardo Manuel, disse que as duas vítimas de envenenamento chegaram tarde ao hospital e em estado crítico, mas foram submetidas aos cuidados intensivos.

Funcionários do Tribunal Administrativo repõem subsídios ilegais




Montantes desviados em 2012

Funcionários do Tribunal Administrativo (TA) que beneficiaram de subsídios ilegais em 2012 já estão a repor o montante aos cofres do Estado, segundo o Gabinete Central de Combate Contra a Corrupção (GCCC).

O porta-voz daquela instituição, Bernardo Duce, revelou o facto ontem, em Maputo, sem referir os nomes, nem os cargos dos envolvidos, nem o montante global.


O GCCC explica que, durante a sua investigação, concluiu que o montante desviado tinha sido aplicado para pagamentos extraordinários aos funcionários do Tribunal Administrativo que participaram em actividades que não fazem parte do seu dia-a-dia.

Nigeriana de 10 anos matricula-se na universidade



 Esther Okade é uma criança britânica-nigeriana de 10 anos de idade, que odiava ir à escola. Esther mora em Walsall, uma cidade industrial na região de West Midlands, no Reino Unido. Sua mãe, Omonefe, notou o talento da filha para números logo depois que ela começou no maternal, aos 3 anos de idade.
A mãe conta que depois de algumas semanas na escola particular, Esther teve um comportamento estranho. Explodindo em choro ela dizia que nunca mais voltaria para a escola. “Eles nem me deixam falar” – reclamava Esther. Desde então Esther tem aulas em casa com a sua mãe. Ela adora álgebra, equações de segundo grau, números complexos, etc.
Foi super fácil. A minha mãe me ensinou de uma forma agradável – conta Esther

Desde os 7 anos Esther queria entrar para a universidade, porém seus pais eram cautelosos. Só agora ela realizou seu sonho. Com 10 anos de idade ela se matriculou na Universidade Aberta, uma faculdade de ensino à distância do Reino Unido.
Além de seu prazer pela Matemática, Esther dedica também seu tempo em escrever uma série de livros de Matemática para crianças chamado “Yummy Yummy Algebra”.

Michael Jackson silencia vítimas com 18 milhões de euros



Nos Estados Unidos da América

Mesmo morto, as novas acusações de pedofilia voltam a cair sobre o lendário cantor norte-americano Michael Jackson. As duas denúncias que entraram nos tribunais de Los Angeles, nos Estados Unidos, acusam o cantor de ter pago 18 milhões de euros para silenciar vinte das suas vítimas de pedofilia. As denúncias indicam também que Michael Jackson terá “casado” com uma delas, escreve o jornal inglês Independent.

Wade Robson e James Safechuck vão ficar a saber esta quarta-feira se podem avançar com uma acção legal contra o cantor, que depende da decisão do Tribunal Superior de Los Angeles.


Michael Jackson terá abusado sexualmente de Robson e Safechuck nos finais dos anos 1980, quando ainda eram menores. Jackson terá também organizado um “casamento” secreto com um rapaz de nove anos como sua “noiva”, segundo as acusações.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

PRM trava imigrantes ilegais na Maxixe

PRM trava imigrantes ilegais na Maxixe

Segundo reportou o jornal Notícias, os imigrantes ilegais, cuja viagem foi frustrada na cidade da Maxixe, estavam divididos em dois grupos, o primeiro dos quais foi neutralizado no bairro Mabil quando o autocarro no qual viajavam avariou. O segundo grupo, composto por 13 elementos, foi neutralizado na terminal de autocarros na cidade da Maxixe, graças a denúncias populares.

De acordo com o comandante da PRM na Maxixe, Joaquim de Nascimento, o primeiro grupo de 24 pessoas encontrado na última terça-feira fazia-se transportar num autocarro da companhia Timeline, com a chapa de inscrição BS684D que transportava um total de 72 passageiros todos provenientes do Malawi e com destino à África do Sul.

Nascimento explicou que outros passageiros do mesmo autocarro em número de 48 que tinham documentação continuaram a sua viagem e os considerados ilegais foram já repatriados para o país de origem numa operação que envolveu as autoridades migratórias na província de Inhambane.


Alguns emigrantes que falaram à nossa Reportagem reconheceram que a sua viagem não passava de uma aventura, pois não tinham permissão oficial para o efeito. Explicaram que partiram da vila de Muzumba, zona de concentração de cidadãos malawianos que pretendem viajar para fora do país, sendo que o destino de todos era a África do Sul, em busca de emprego, já que, segundo disseram, há falta de emprego no Malawi.

RSA׃ moçambicanos afectados pela violência querem regressar ao país

RSA׃ moçambicanos afectados pela violência querem regressar ao país

De um total estimado em dois mil e quinhentos moçambicanos que vivem na província do KwaZulu-Natal, cerca de 47 foram afectados pela violência contra estrangeiros em Isipingo.

O embaixador de Moçambique na África do Sul, Fernando Fazenda, que visitou o centro de acolhimento das vítimas da violência, constatou que 27 dos 47 moçambicanos querem regressar ao país, segundo refere a Voz da América.


O embaixador Fazenda garantiu que tudo será feito para apoiar os que pretendem regressar a casa.

MINEDH vai formar professores em técnicas de ensino de leitura e escrita

MINEDH vai formar professores em técnicas de ensino de leitura e escrita


O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MENEDH) vai formar a partir do próximo ano, professores especializados em técnicas de ensino de leitura e escrita para alunos da 1.ª e 2.ª classe.

Segundo Manuel Rego, director nacional de planificação no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, a selecção dos candidatos a esta formação será levada a cabo brevemente em todas províncias do país. Segundo a fonte, espera-se que a formação decorra entre 2016 e 2018, num projecto que objectiva a melhoria de leitura, escrita e cálculo.

Para o MINEDH esta constitui uma das prontas respostas que se dá à inquietação popular relativamente aos graves problemas de leitura, escrita e cálculo que os alunos, no geral, denotam, particularmente os do Ensino Primário.

O anúncio da formação de professores em especialização surgiu depois de, nas reuniões de reflexão sobre a Educação que o pelouro tem estado a levar a cabo, alguns professores e formadores terem levantado problemas relacionados com a afetação dos docentes. Segundo eles, nem todos os professores estão a lecionar as disciplinas para as quais foram formados, o que acaba interferindo na qualidade do processo de transmissão de conhecimentos aos alunos.


Com efeito, devido à falta de professores em determinadas cadeiras e classes, alguns professores, mesmo não estando habilitados a lecionar, são obrigados a fazê-lo, o que não tem contribuído para a almejada qualidade de ensino devido a limitações. Assim, os professores pediram para que se observe a formação de professores por especialização e que se cumpra rigorosamente com a sua afetação para alavancar o ensino no país.

Jovem mata e decepa órgãos genitais de um menor de 15 anos



Crime hediondo em Inhambane

O crime ocorreu no distrito de Morrumbene, para onde a vítima foi levada pelo suposto assassino de 19 anos com a promessa de oferta de emprego.


Mais um crime hediondo volta a abalar o país. Desta vez o palco foi a província de Inhambane, onde um adolescente de 15 anos foi assassinado e decepado os órgãos genitais. O crime ocorreu no último sábado, no distrito de Morrumbene, para onde a vítima foi levada pelo suposto assassino de 19 anos com a promessa de lhe oferecer um emprego. A Polícia na Maxixe ainda não desvendou os detalhes do crime, mas sabe-se que o suposto assassino teria asfixiado a vítima antes de lhe cortar os órgãos genitais. A Polícia diz que o jovem pretendia vender os órgãos por dois milhões de meticais a um comprador ainda desconhecido.

Detidos por tráfico de ossos humanos em Nampula



No país

Quatro indivíduos, entre eles três professores primários, foram detidos pela Polícia por tráfico de ossos humanos e vandalização de uma campa. Os cidadãos vandalizaram a campa onde jazia o corpo de um médico tradicional e retiraram doze peças de ossos no distrito de Murrupula, província de Nampula.


Os indiciados assumem o seu envolvimento no caso e revelam que queriam vender os ossos humanos a um empresário no distrito de Ribaué, de nome Simão. Os indiciados dizem que levaram cinco horas para encontrar os ossos.

“Este é o momento de resgatar a história e estimular novas gerações”

“Este é o momento de resgatar a história e estimular novas gerações”

Filipe Nyusi lançou, esta terça-feira, a quarta geração da “Chama da Unidade Nacional”, um gesto que simboliza o apelo à consolidação da unicidade do país e da paz

Pela quarta vez na história  de Moçambique independente, foi lançada a tocha que durante 78 dias vai transportar a “Chama da Unidade Nacional”, a qual vai percorrer o país do Rovuma até Maputo, num gesto que simboliza a necessidade da promoção da integridade territorial e da paz.

Na localidade de Namatil, distrito de Mueda, em Cabo Delgado, perante cerca de 15 mil pessoas, entre membros do governo, representantes do corpo diplomático e populares provenientes de todo o país, Filipe Nyusi acendeu a tocha e deu os primeiros passos para os mais de três mil quilómetros que a chama vai percorrer até à cidade de Maputo.


Num ambiente de muita euforia, a tocha saiu das mãos do Chefe de Estado, passou pelos membros da chamada geração 25 de Setembro,

Renamo ameaça criar quartel-general em Muxúnguè



Diálogo político

O maior partido da oposição em Moçambique, Renamo, liderado por Afonso Dhlakama, ameaça criar um quartel-general no Posto Administrativo de Muxúnguè, província de Sofala, caso as suas opiniões sejam rejeitadas ao nível do diálogo político.

A informação foi avançada pelo chefe da delegação do Governo, José Pacheco, em conferência de imprensa, no fim da 100.ª ronda do diálogo político.

“Hoje, fomos surpreendidos pela delegação da Renamo, em sede de diálogo, quando declarou que vai estabelecer um quartel-general em Muxúnguè, se o Governo não aceitar as suas opiniões. Este posicionamento vai de encontro com aquilo que ouvimos do líder da Renamo nos vários discursos”, disse Pacheco.

Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, distanciou-se das declarações de Pacheco sobre a intenção daquele partido da oposição instalar um quartel-general em Muxúnguè. “As declarações do ministro Pacheco são da sua inteira responsabilidade”, afirmou Macuiana.


Saliente-se que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) tomaram, em 2013, a base da Renamo em Muxúnguè. Depois, seguiu-se uma série de conflitos militares entre as FDS e guerrilheiros da Renamo que terminaram após a assinatura do acordo de cessação de hostilidades entre o antigo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

“Não existem profissões masculinas”


Dia da Mulher Moçambicana


“Deus dá a cada pessoa um dom para sua sobrevivência, este é o meu”. É deste modo que Carla Carlos Machabane, de 47 anos, justifica a escolha da sua profissão: Mecânica.

Mãe de dois filhos, um de 28 anos a terminar o curso de Veterinária, e outro de 21 que está a formar-se em Inglês, Carla mergulhou no mundo da mecânica, quando tinha 20 anos. “ Eu trabalhava no shop de uma oficina, mas apreciava a mecânica, por isso, de vez em quando, saía e ajudava os meus colegas a arranjar ou montar algumas peças. Um dia, decidi parar de trabalhar no shop e dedicar- me completamente à oficina”, relembra a mulher mecânica.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Supostos homens da Renamo julgados e ilibados



Chimoio

O Tribunal Judicial de Chimoio ilibou hoje, segunda-feira, cinco supostos membros da Renamo, detidos dia 25 de Março, acusados de promover tumultos que envolveram a Polícia e apoiantes de Afonso Dhlakama e que forçaram a transferência do comício do líder da Renamo para outro local.

Trata-se de Joaquim Eduardo Carvalho, Ilídio Domingos Mairosse, Horácio Fureque Gasolina, Ernesto Bingo Tomás e Armando Johane, de idades compreendidas entre os 17 e 35 anos.

O julgamento havia sido marcado para quinta-feira, mas passou para hoje, por causa da ausência dos representantes da Polícia da República de Moçambique (PRM) na sala de audiências.


Os acusados negaram o seu envolvimento e dizem nunca terem sido militantes da Renamo, afirmando que, na ocasião, apenas se encontravam de passagem pelo local.

Dhlakama nega autoria do ataque a Guijá e lança culpa às FADM



Tensão política

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, respondeu às acusações do governo provincial de Gaza sobre a autoria do ataque ocorrido na passada quinta-feira, no posto administrativo de Nhalaze, distrito de Guijá, na província de Gaza.

Dhlakama, que falava, sábado, na cidade da Beira, num comício para membros e simpatizantes do seu partido, disse que quem protagonizou o ataque foram as Forças Armadas de Defesa e Segurança (FDS), que tinham como alvo uma base das suas tropas na região de Nhalaze. “A Renamo foi bombardeada, não atacou”, disse Dhlakama.

O líder da “perdiz” disse que o contingente que atacou a base dos seus seguidores saía de Maputo e estava equipado de armamento de grande calibre. “Usaram metralhadoras, morteiro 60 e armas ligeiras”, detalhou.


Dhlakama acusou as forças governamentais de terem voltado a atacar as suas tropas, ainda em Guijá, o que está a gerar “nervosismo no seio dos seus comandos”.

Líder da Renamo compara-se a Nelson Mandela

Afonso Dhalakama, Presidente da Resistência Nacional Moçambicana


Afonso Dhalakama, Presidente da Resistência Nacional Moçambicana, afirmou ser o «Nelson Mandela de Moçambique», sublinhando ainda que fez tudo pelo seu povo.

«Já dei tudo ao meu povo, desde 1977, não é só Mandela da África do Sul, há mais ‘Mandelas’, que é o Dhlakama de Moçambique», disse o líder do principal partido da oposição num encontro com estudantes e académicos na cidade de Tete, no centro do país.

Afonso Dhalakama teceu ainda várias críticas ao partido que está no poder, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), realçando que foi insultado e humilhado.


«Querem que África continue atrasada? Querem que os europeus, americanos, continuem a dizer que o africano continua atrasado em tudo?», questionou o presidente da Renamo em tom de ataque à Frelimo.

Chefe de Estado aponta a paz como prioridade de governação



Encontro com BAD

O Chefe de Estado, Filipe Nyusi, recebeu última sexta-feira, em audiência, uma delegação de directores do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a quem apresentou as prioridades da sua governação, particularmente a preservação da paz.

O encontro, que teve lugar em Maputo, surge na sequência de um pedido formulado pelo executivo do BAD e que tinha como principal propósito saudar o Presidente da República pela sua eleição como o novo timoneiro do país.

Em declarações à imprensa, minutos após o término do encontro, António Gaspar, assessor do Presidente da República para política e comunicação, disse que o estadista moçambicano aproveitou a oportunidade para apresentar à delegação do BAD o quadro das destruições provocadas pelas cheias que fustigaram o país durante os últimos três meses, bem com os desafios da actualidade, tais como o desenvolvimento do capital humano, segurança alimentar e aumento da produção agrícola.


“Falou também da democracia, tendo informado que, em Moçambique, pelo menos há regularidade na realização de eleições, o que significa que os pilares da democracia estão implantados”, disse gaspar.

Consumo de alimentos inseguros deixou 835 pessoas com diarreias



Mais de 835 mil pessoas foram-lhes diagnosticadas doenças diarreicas, em 2014, a maioria associadas ao consumo de alimentos não seguros. Deste universo, 132 440 estavam relacionadas à disenteria, doença inflamatória do intestino que causa fortes dores abdominais, e 480 à cólera. Os dados foram relevados, última sexta-feira, pela ministra da Saúde, no lançamento das celebrações do Dia Mundial da Saúde, que se assinala amanhã em todo o mundo.


Este ano, a efeméride será celebrada sob o lema “Alimentos seguros”, dada a preocupação mundial com o número de pessoas infectadas anualmente por doenças relacionadas ao consumo de alimentos não seguros. Aliás, Nazira Abdula explicou que o lema deste ano tem que ver com as alterações na produção de alimentos, distribuição e consumo, bem como do ambiente, que resultam no aparecimento de novos e emergentes microrganismos e na resistência a antibióticos.

Já não há rinocerontes no “Limpopo”



Caça furtiva

A acção dos caçadores furtivos no distrito de Massingir é de tal forma forte que eliminou por completo espécies como o rinoceronte, vítima do seu corno, bastante caro no mercado internacional. Fala-se de cerca de 60 mil dólares o quilograma deste “produto”, que é usado sobretudo na Ásia para a cura de algumas doenças, caso de alguns tipos de cancro.

“A última vez que entraram dois rinocerontes no Parque do Limpopo, vindos do Kruger, foi há dois, três anos, e só sobreviveram dois dias. Quando seguimos as suas pegadas no terceiro dia, já tinham sido mortos”, relatou um sul-africano que trabalha como assessor no Parque Nacional do Limpopo (PNL), que não quis ser identificado.

É um cenário desolador que se vive naquele ponto da província de Gaza. Na inexistência do que mais procuram, os caçadores furtivos fazem as suas incursões, actualmente, no Kruger Park, que fica a pouco mais de 50 km da vila-sede de Massingir. “Os sul-africanos matam”, advertiu Alberto Libombo, administrador de Massingir, que lembra que a polícia daquele país não tolera qualquer movimentação associada à caça furtiva.


De acordo com a fonte governamental, só em 2013, 13 moçambicanos foram mortos naquele país, e em 2014 o número fixou-se em sete. mas há quem diga que a realidade é bem pior do que a que as autoridades dão a conhecer.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Enfermeira do serviço da maternidade infantil poderá perder o seu ganha-pão

Uma enfermeira que responde pelo nome de Maria Lídia, do serviço da maternidade infantil, afecta no centro de saúde 7 de Abril em Chimoio, província de Manica, poderá perder o seu emprego devido a cobranças ilícitas de ficha pré-natal da criança.

Tudo começa quando uma mãe após ter parto fora da unidade sanitária dirigiu-se naquele centro de saúde a fim de adquirir a ficha pré-natal da criança, tendo sido cobrada um valor monetário de 50 meticais para tê-la o que obrigou a mãe pagar.
Presente no acto de corrupção, a nossa equipa de reportagem, ouviu a vítima e mal estruída pela enfermeira disse erradamente, que o dinheiro estava agendado para compra de botinhas para o seu bebe.

Estranhamente e que depois disto a nossa equipa de reportagem, ao se fazer dirigir ao gabinete do director local, a vítima também aproveitou a ocasião tendo sido se dirigido junto ao gabinete do director daquela unidade sanitária em gesto de explicar o sucedido tendo solicitado a enfermeira em destaque e reconheceu o crime por ela cometido, o director obrigou-lhe a devolver o valor da vítima visto que o funcionário de Estado não tem direito de receber o dinheiro em troca de serviço por ele prestado.

coincidentemente, enquanto a nossa reportagem se fazia presente no local, também a inspeção da direcção provincial de saúde daquela província na pessoa do agostinho Estêvão e Maria Luísa também presenciou o caso.

Contactada a direcção provincial de saúde de Manica, na pessoa do médico chefe, Firmino Jaqueta, em primeiro reconheceu que ainda existem casos de cobranças ilícitas de fichas pre-natais, valores monetários, nas maternidades tendo dito que e a enfermeira Maria Lídia vai ter um processo disciplinar para toda vida segundo o estatuto do estado repreensão publica ate a expulsão.
Entretanto, questionado o medico sobre um dos casos que teriam decorridos no ano passado e no inicio deste ano de alguns enfrentados pelos jornalistas a roubarem fármacos e receitamento de medicamentos fora de prazo, Jaqueta, sublinhou que uma parte destes funcionarios ja foram tomados medidas celas que sao disciplinares para alem de um expulso pelo roubo de medicamentos no centro de saude Eduardo Mondlane em Chimoio.


Refira-se que este e o primeiro caso a se verificar neste ano e dois de cobrancas ilicitas no ano passado para alem de queixas dos utentes pelo mao atendimento nos hospitais e centros de saudes existentes na cidade de Chimoio, provincia de Manica.