sábado, 2 de maio de 2015

Rei zulu quer assinar acordo de paz com estrangeiros

Rei zulu quer assinar acordo de paz com estrangeiros

O rei zulu Goodwill Zwelithini instou ao governador de KwaZulu-Natal (KZN), Senzo Mchunu, a solicitar a todos os embaixadores africanos, acreditados na Africa do Sul, a envolverem-se num diálogo sobre a incorporação de cidadãos estrangeiros nas áreas sob a liderança tradicional.

Segundo a SABC, o rei, que falava esta semana na abertura da Casa provincial dos Líderes Tradicionais, em Ulundi, norte do KZN, também solicitou aos ministros da Administração Interna, da “Inteligência” (serviços de segurança) e da Polícia a formularem um programa de formação para líderes religiosos, tradicionais, bem como conselheiros sobre aos estrangeiros nas suas áreas de jurisdição.

Zwelithini tem estado sob pressão desde que depois de um seu discurso em Phongolo, em finais de Março, cidadãos sul-africanos começaram a atacar estrangeiros na região de Durban.

No seu discurso desta semana aos “Amakhosi” e “Izinduna”, o rei reiterou o seu apelo para o fim dos ataques aos estrangeiros e disse que um processo de paz está prestes a ser assinado com o Governo provincial, representantes de países africanos na África do Sul, bem como líderes tradicionais.

“É meu desejo que, sem qualquer perda de tempo, o governador de KwaZulu-Natal solicite todos os embaixadores dos Estados africanos cujos cidadãos vivem nesta província, para nos reunirmos”, salientou o máximo líder tradicional dos zulus.

Isto tudo, na opinião de Goodwill Zwelithini, deve culminar num tratado de paz que designou de "Processo de Paz Pública de KwaZulu-Natal ".


No mês passado, pelo menos sete estrangeiros morreram, entre os quais três moçambicanos, e milhares abandonaram as suas casas devido a uma série de ataques xenófobos, sobretudo em Joanesburgo e Durban.

Mineiros deixaram no país 56 milhões de meticais na Páscoa

Mineiros deixaram no país 56 milhões de meticais na Páscoa

Cidadãos moçambicanos que trabalham nas minas da África do Sul, foram responsáveis pela entrada de cerca de 56 milhões de meticais, o equivalente a cerca de 20 milhões de Rands.

O montante foi levantado em Moçambique e constituiu a principal fonte para a passagem da Páscoa, juntamente com as respectivas famílias nas zonas de origem, mais concretamente nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica e Zambézia.

O valor refere-se ao somatório do dinheiro enviado por 1.630 trabalhadores para Moçambique, resultante de sessenta por cento do desconto do salário do trabalhador na RAS para Moçambique, para que este encontre no seu regresso, como forma de ajudá-lo na poupança para a sua reinserção social, após concluir o seu contrato.

No total, vieram ao país para a quadra pascal 5.893 moçambicanos, entre os que trabalham nas companhias mineiras e nas farmas, cujo pico, em termos de entradas, conheceu no dia 2 de Abril, enquanto no regresso para a RAS aconteceu no dia 6.

Em relação à situação encontrada no regresso às suas companhias, a Delegação do Ministério moçambicano do Trabalho, Emprego e Segurança Social na África do Sul ainda não foi notificada de algum caso de absentismo, resultante da deslocação dos trabalhadores ao país de origem para a passagem da quadra pascal.


Dos levantamentos efectuados, junto das companhias empregadoras e das associações dos mineiros moçambicanos, não há registo de um trabalho em falta, significando, daí, que os seus lugares foram todos reocupados a tempo e horas e ninguém foi despedido em resultado de atraso no regresso.

Xenofobia׃ restos mortais de Sithole vão hoje a enterrar em Muxúnguè

Xenofobia׃ restos mortais de Sithole vão hoje a enterrar em Muxúnguè

Os restos mortais do moçambicano vítima de xenofobia na África do Sul Emmanuel Sithole, cujo nome verdadeiro é Manuel Jossias, vão esta manhã a enterrar no povoado de Mucheve, no posto administrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala.

A comitiva que acompanha a urna previa chegar a Muxúnguè cerca das 11.00 horas de ontem para depois de uma paragem de algum tempo seguir para Mucheve, onde esta manhã vão ocorrer as exéquias fúnebres.

Sithole foi barbaramente assassinado no passado dia 18 de Abril no município de Alexandra, nos arredores de Joanesburgo.


Ontem, por ocasião da passagem do 1.º de Maio, os trabalhadores residentes naquele distrito manifestaram, numa mensagem, a sua repulsa pelo acontecimento.

Duas mil mulheres raptadas pelo Boko Haram




Insólito

As cerca de 200 meninas e 93 mulheres resgatadas na última terça-feira de bases do Boko Haram, por forças de segurança da Nigéria, são apenas uma parcela do número total de jovens em poder do grupo.

Segundo a Amnistia Internacional, mais de 2 mil garotas e mulheres foram sequestradas pelos extremistas desde o início do ano passado.


Quase ao mesmo tempo, o porta-voz das Forças Armadas, Chris Olukolade, aconselhou prudência, porque nem todas tinham sido ainda identificadas e estavam a ser submetidas a exames. “Não é razoável declarar precipitadamente que não há raparigas de Chibok entre elas. Não podemos saber. Uma ou duas delas podem fazer parte do grupo”, acrescentou.

Trabalhadores estatais lamuriam o actual aumento salarial de 10% em relação ao do sector privado

Trabalhadores de todo território Moçambicano e Mundo pararam esta sexta-feira (1 de Maio de 2015), para reflectir a passagem de mais um aniversário da morte de pouco mais de 1500 trabalhadores em Escago Bulsi, que exigiam salário digno e redução de carga horária de trabalho dos 16 para 8 horas diárias.
 
Na província central de Manica, trabalhadores de diversas instituições estatais situadas este ponto do país, lamuriam o actual aumento salarial para a função pública de 10% em relação ao do sector privado que é de 8 a 13%, lamentando a descriminação a esta classe dos profissionais estatais.

Pedindo em condição de anonimato temendo varias represarias, as nossas fontes sublinharam que sentem-se discriminados e dispersados no actual salário uma vez que passam varias dificuldades de trabalho, que parte de alguma sub-carga horária onde alguns queixa-se de estarem a trabalharem de 9 a 10 horas de tempo, falta de equipamentos suficientes de trabalhos, atraso na disponibilização de seus ordenados de horas extras e outros pontos focalizados na entrevista concedida a nossa equipa de reportagem na praça dos heróis moçambicanos.

Trata-se de profissionais da Saúde, Conselho Municipal de Chimoio, DECA, algumas serralharias de grandes envergaduras e outras instituições do estado e privados que trabalham com normas igual a do estado.

Chamada a pronunciar-se sobre o caso a secretaria provincial da O.T.M - Central Sindical em Manica, Rosalina Cudzica, diz que a sua organização, tem vindo a trabalhar com o centro de conflitos e arbitragem laboral juntos de algumas comissões sindicais de base para ver se é ou não o reajuste de ordenados nestes sectores para além do aprovado pelo conselho de ministros de 10% para sector público e de 8 a 13% para sector privado tendo em conta a categoria profissional.

Cudzica, sustenta ainda que, tudo deve ser feito entre órgãos sindicais locais junto dos seus patronatos para que não haja conflitos que moderam prejudicar o bom ambiente de trabalho, o que poderá terminar com despedimento sem justa causa de alguns trabalhadores, o que tem vindo a ser verificado em algumas empresas que operam nesta provincial central do país.


Entretanto neste ponto do território moçambicano, um pouco de 200 empresas dentre estatais e privadas exibiram o executado no seu dia-a-dia, marcha que partiu da praça dos trabalhadores, passando por várias artérias da urbe, desaguando na praça dos heróis em Manica-cidade de Chimoio.

Medidos 427 conflitos laborais pela OTM central sindical na província de Manica

A Organização dos Trabalhadores de Moçambique OTM central sindical na província de Manica mediou 427 conflitos laborais de Janeiro a esta parte nas diversas empresas nesta parcela do país.

Trata-se de despedida de trabalhadores sem justa causa, atraso no pagamento de ordenados mensais, remunerações de salários abaixo da tabela mínima em vigor no país, não observância de horas extras, entre outros.

Aquela agremiação afirma ter intervindo na resolução das pendências através de centro de conflitos e arbitragem laboral assim como por via de conselhos sindicais das empresas envolvidas nos problemas com os trabalhadores.

Os dados foram avançados por Rosalina Cudzica secretária provincial da OTM central sindical em Manica, na manha desta sexta-feira a margem das cerimónias do dia internacional dos trabalhadores celebrado sob o lema consolidação da paz e promoção do emprego digno.

Cudzica avançou ainda que o seu sector tem ainda por mediar 53 processos ligados a conflitos entre o patronato e a massa laboral que deram entrada na OTM central sindical durante o período.

Rosalina Cudzica deu a conhecer, que a sua agremiação junto das organizações sindicais e patronato de diversas empresas, esta a trabalhar para que se observe a melhoria salarial das categorias, não abrangidas pelos 10 por cento de aumento decretado pelo governo.


Refira-se que a nível do país, o primeiro de Maio foi celebrado sob lema, ʺSindicato pela Consolidação da Paz e Promoção de Emprego Dignoʺ.