domingo, 24 de fevereiro de 2013

Desconhecidos assaltam gasolineira em Nampula e apoderam-se de uma arma de fogo

Três malfeitores, em parte incerta, munidos de uma arma de fogo, assaltaram, na madrugada desta quinta-feira (21), uma gasolineira da Petromoc, na Avenida do Trabalho, na cidade de Nampula, Norte de Moçambique. Para lograr os seus intentos, os meliantes assimularam abastecer uma motorizada na qual se faziam transportar. De seguida dirigiram-se ao balcão supostamente para efectuar o pagamento e, nessa altura, um grupo que estava escondido algures surpreendeu um agente de segurança que se encontrava em serviço no local. Apoderaram-se da sua arma de fogo. “Eu trazia duas pastas de dinheiro, uma com aproximadamente 30 mil meticais em notas e a outracom moedas de cerca de 200 meticais. Este é o valor que levaram. A outra pasta caiu na confusão quando se punha em fuga”, contou um trabalhador que foi também vítima do assalto. O mesmo empregado referiu que os gatunos não levaram avultadas somas de dinheiro porque no dia anterior o gerente daquela bomba de combustível recolheu, por volta das 18 horas, 300 mil meticais de receita para os cofres da empresa. A Polícia foi informada sobre o assalto logo que se deu, mas, só se fez ao local por volta das 5 horas. Entretanto, prometeu deter os assaltantes de modo a recuperar a arma de fogo na posse deles e o dinheiro roubado. Enquanto isso, o agente de segurança está a ser investigado para a se apurar o seu provável envolvimento no assalto alegadamente porque da forma como aconteceu deixa dúvidas.

Guarda prisional alveja mortalmente um recluso em Sofala

Um recluso morreu, Quinta-feira última, no Hospital Central da Beira, em Sofala, depois de ter sido alvejado por guardas prisionais do Centro de Reclusão de Savane. O facto deu-se quando seis reclusos, escoltados pela guarda penitenciária, se dirigiam a uma lixeira local a fim de depositar lixo. Segundo um comunicado de imprensa do Serviço Nacional Penitenciário na circunstância dois reclusos empreenderam uma fuga, o que obrigou os guardas a dispararem para o ar. “Apesar de vários disparos, os dois não desistiram. A guarda continuou a perseguição nos bairros próximos da cadeia, tendo um deles sido atingido por um dos disparos”, sublinha o comunicado. Apesar de ter sido socorrido e transportado para o Hospital Central da Beira, o mesmo viria a perder a vida no fim da manha de Quinta-feira.

Cérebro da fraude no MINED desapareceu

A fuga do financeiro-pagador do Ministério da Educação é apontada pelas equipas de peritos do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) e da Inspecção da Educação e das Finanças, como estando a dificultar o esclarecimento cabal do rombo financeiro em investigação. A expectativa reinante é de que ele colaborasse, dando a sua versão dos factos, o que a não se verificar, condicionará, de certa forma, o curso das investigações já iniciadas, escreve o jornal Notícias, na edição deste sábado. Dados fornecidos por fontes autorizadas indicam que a presença do financeiro-pagador é determinante não só para ajudar a esclarecer os mecanismos e os montantes envolvidos na fraude, como,também, para apurar o grau de envolvimento ou participação de outros funcionários do MINED e não só, naquele que é considerado um dos maiores rombos financeiros no sector. Mesmo persuadido a reaparecer de modo a ser interrogado pelas equipas de investigação, ele não se dignou a fazê-lo por recear a consumação de uma provável detenção. Dados obtidos referem que depois de desaparecer da circulação em Dezembro último, não mais se apresentou ao local do trabalho, havendo, todavia,informações segundo as quais terá ido buscar refúgio no norte do país. O financeiro é tido como sendo uma “peça-chave” no esclarecimento do rombo financeiro por ser ele a pessoa que elaborava as folhas de salário numa ligação com os quadros da Contabilidade Pública e o banco, em tudo que tinha a ver com pagamento de salário aos funcionários do pelouro. A par do seu antigo chefe de Departamento Financeiro, ora suspenso, o financeiro-pagador é indiciado de conhecedor profundo do esquema de desvio de fundos, falcatrua que agora se suspeita como tendo contado com a acção conivente de alguns técnicos ligados ao sector de Contabilidade Pública do Ministério das Finanças. Neste sector e pela natureza da actividade, os técnicos eram obrigados a conformar as folhas de vencimento enviadas pelo MINED para autorização do seu pagamento, muitas delas duplicadas, com valores a serem transferidos para as contas fictícias orquestradas pelo pessoal do Departamento Financeiro do Ministério da Educação.