quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sul-africano teria estuprado filha de 2 anos para 'curar Sida com uma virgem'

Um homem do Soweto, na África do Sul, teria estuprado a própria filha, de 2 anos, pela crença de que sexo com uma virgem poderia curá-lo do vírus HIV. As informações são do jornal local IOL News. O crime aconteceu no último dia 3 de fevereiro e a mãe da vítima acusa a polícia de negligência na investigação. "Minha filha foi estuprada há dois meses pelo próprio pai. Não sei se um dia ele será julgadado, não sei onde ele está e a polícia não se importa", desabafou a mãe. O caso voltou a ganhar destaque na mídia sul-africana após outro caso de estupro de uma menina de dois anos, que morreu no hospital, na vila de Pulaneng. Ela teria sofrido abusos de um amigo próximo do pai. No Soweto, a mãe da vítima diz que a família do marido, que está foragido, a ameaça diariamente: "a irmã dele liga-me, diz que estou a espalhar mentiras sobre ele. Querem destruir a minha vida, não posso sair de casa", disse. Ela conta que uma conversa que teve com o marido meses antes do incidente podem explicar o caso: "Ele perguntou-me se eu sabia que sexo com virgens cura HIV. Eu ri, achei que era brincadeira. Perguntei onde poderia achar uma virgem hoje em dia e ele respondeu-me que até uma criança serviria. Mesmo ele sendo HIV positivo, achei que fosse apenas uma piada doentia".

PRM apresentou 'Gang' que assaltou esquadra para roubar armas

A Polícia moçambicana (PRM) apresentou hoje, em Maputo, o grupo de malfeitores que assaltou na semana passada o Posto Policial Volante 6, bairro George Dimitrov, arredores de Maputo, onde alvejaram mortalmente um agente e roubaram quatro armas. Trata-se de Serafim Baltazar, de 25 anos, Carlos Jaime (23), Hilario Mateus (25) e Elias Banze (33). O quinto indivíduo, Luís Campira, 42 anos, foi alvejado mortalmente ontem durante uma troca de tiros com agentes da PRM. Falando em conferência de imprensa, o porta-voz do Comando da PRM, a nível da Cidade de Maputo, Arnaldo Chefo explicou que o assalto tinha como objectivo roubar armas de fogo para sua posterior utilização no crime organizado. "Desencadeamos uma série de investigações que culminou com a detenção dos quatro suspeitos em vários pontos da cidade”, disse, acrescentando que durante a operação a PRM recuperou três viaturas e vários coletes a prova de balas que tinham sido roubados no posto policial de volante 6. Por isso, as autoridades moçambicanas decidiram reforçar as medidas de segurança em todos os postos policiais da cidade de Maputo, para evitar novos assaltos. Falando em nome do grupo, Elias Banze disse desconhecer as razões que levaram a sua detenção, porque o acto ocorreu numa barraca onde se encontravam apenas a divertir. "A Polícia encontrou-nos na sexta-feira passada numa barraca no bairro Costa do Sol. Algemou-nos e bateu-nos”, disse, refutando as acusações de que teriam assaltado o posto policial Volante-6.

Barclays penhora bens do grupo Maiaia em Nacala

O grupo Maiaia, descrito como um dos maiores grupos empresariais nacionais em Nacala, província de Nampula, viu na manhã da terça-feira todos os seus estabelecimentos, constituídos por uma fábrica de zinco, de bolachas, plásticos, armazéns, lojas, incluindo residências dos responsáveis, penhorados pelo Barclays, na sequência do incumprimento ao pagamento de uma dívida de cerca de cinco milhões de dólares contraída naquela instituição bancaria. Neste momento, o controlo dos referidos empreendimentos, incluindo a mercadoria, é feito, pela segurança do banco. Em contacto telefónico com Nurolamin Gulam, administrador daquele grupo empresarial, que se encontrava em Portugal, confirmou a penhora, tendo referido que estão a encetar negociações com o banco para reprogramação da dívida, sendo que, neste mesmo, pagariam dez por cento do valor total. Entretanto, até ontem, o banco havia rejeitado esta proposta, porque, segundo apurámos de uma fonte do banco, aquela instituição financeira dispõe de informações seguras de que os membros do Grupo Maiaia têm depositado no estrangeiro, em contas individuais, mais de cem milhões de dólares, o que é visto pelo banco como falta de interesse em pagar os cerca de cinco milhões em dívida. Esta informação foi refutada por Nurolamin Gulam, segundo o qual nenhum dos membros do Grupo Maiaia tem conta no estrangeiro. Nurolamin acredita ainda na solução ponderada, que passa pela reprogramação da dívida. A situação afecta mais de 800 trabalhadores entre efectivos e eventuais, que estão, neste momento, a viver na incerteza sobre o seu futuro laboral e não sabem se o grupo vai incluir nas contas do salário os dias em que as actividades estarão paralisadas. Para evitar este transtorno, a direcção do trabalho em Nacala aconselhou os trabalhadores que estavam afectos a diferentes sectores, no sentido de continuarem a frequentar os seus postos de trabalho, mesmo sabendo que estão encerrados e assinar o livro de ponto. Lucas Momade, director distrital de trabalhadores, disse que a direcção do grupo Maiaia não concordou com a proposta de o seu sector de trabalhadores continuar a frequentar a empresa e assinar o livro de ponto, mas garante salário até à data em que será encontrada a solução definitiva do diferendo. Refira-se que o grupo Maiaia é uma das empresas que empregam maior número de trabalhadores e tem interesses comerciais um pouco por todo o país.