quarta-feira, 13 de maio de 2015

Intensifica caça a imigrantes ilegais na RAS



A “guerra” contra os imigrantes ilegais intensifica-se na África do Sul, com o governo de Jacob Zuma a manter nas ruas agentes da polícia e militares.


Esta segunda-feira foram detidos mais de 400 imigrantes que viviam em edifícios abandonados na cidade de Joanesburgo. A caça aos imigrantes ilegais foi desencadeada logo após a onda de violência contra estrangeiros africanos que oficialmente matou sete pessoas e desalojou mais de cinco mil nas províncias de Gauteng e Kwazulu-Natal.


Na corrida contra o tempo para a sua legalização, centenas de moçambicanos estão a ser burlados nas esquadras da polícia sul-africana, com promessas de obtenção de documentos, ou seja, o famoso ID que lhes permite viver legalmente na África do Sul, mesmo sem emprego formal na economia mais industrializada do continente africano.

Apreendidos em Maputo 16 mil dólares falsos



Na posse de dois estrangeiros


A Polícia da República de Moçambique (PRM) apreendeu ontem, terça-feira, em Maputo, 16 mil dólares falsos, que estavam na posse de dois cidadãos estrangeiros.
A Polícia diz que se trata de um grupo que se dedicava à falsificação de moeda alegando falta de emprego.
O dinheiro foi apreendido ao princípio da noite segunda-feira, no bairro central em Maputo, e os indiciados residiam no município da Matola há mais de cinco anos.
Os suspeitos foram recolhidos para sétima esquadra da Polícia da República de Moçambique onde lhes foi instaurado o processo-crime

Afonso Dhlakama admite ceder lugar a uma mulher



Sucessão na Renamo


O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que há mais de 20 anos dirige os destinos da maior formação política da oposição em Moçambique, admite a possibilidade de ser substituído por mulher, mas não avança se seria ele a indicar a sucessora, tendo em conta que, acima da sua vontade, o partido tem estatutos.

Sem indicar o período em que colocaria o cargo de presidente à disposição, Dhlakama defendeu que o fará quando os membros assim desejarem, no âmbito do refrescamento do partido, não descartando a hipótese de ser substituído por uma mulher.

Entretanto, Dhlakama considera que a actual conjuntura política do país, resultante das últimas eleições, não é favorável à mudança de direcção máxima do partido, sob o risco de o mesmo “naufragar no alto-mar”.


Tal como em ocasiões eleitorais anteriores, Afonso Dhlakama foi anunciado candidato da Renamo nas últimas eleições, decisão tomada em encontro ao mais alto nível do partido, que teve lugar na cidade da Beira, no qual não se fez presente por se encontrar, na altura, nas matas de Gorongosa, na sequência da tensão político-militar.

Apreendida cerca de tonelada e meia de marfim



Chines em conexão com o caso


Cerca de uma tonelada e meia de marfim e corno de rinoceronte foi apreendida pela Polícia na Matola, hoje, quarta-feira, informou a Polícia.

Em conexão com o caso está detido um indivíduo de nacionalidade chinesa que estava na posse da mercadoria.


A Polícia diz que está investigar para saber se ainda existe mais mercadoria escondida em outros locais e também com vista a descobrir o respectivo mercado e reais contornos do crime.

Tomaz Salomão é novo PCA da Cervejas de Moçambique



Em substituição do sul-africano Wayne Wall


Antigo secretário executivo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Tomaz Salomão é, desde ontem, novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Cervejas de Moçambique, e sucede ao sul-africano Wayne Wall no cargo.

A informação foi enviada ao nosso jornal pela empresa Cervejas de Moçambique, através de um comunicado. Entretanto, o documento não avança as circunstâncias da nomeação, mas cita Tomaz Salomão a afirmar que “estou aqui com uma atitude motivada, para dar a minha modesta contribuição de modo a que esta importante empresa continue a desempenhar as suas funções na economia do país, para que continue a ser um grande contribuinte para o erário público.


Em segundo lugar, fazer com que haja uma maior participação nacional na geração de matérias-primas para a produção de variados tipos de bebidas. Em terceiro lugar, temos em vista a responsabilidade social da empresa, quer do ponto de vista de consumo responsável de cerveja e de outras bebidas, quer das nossas acções de inserção na sociedade”.

Moçambique longe da média de inclusão financeira da SADC



No País O Banco de Moçambique revelou, esta segunda-feira, que Moçambique está ainda afastado da média de inclusão financeira e de alargamento de serviços financeiros dos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), apesar dos avanços registados nos últimos anos.


O administrador do Banco Central, Waldemar de Sousa, que avançou a informação, não referiu números actualizados relativos à situação do país na região, mas garantiu que os mesmos serão divulgados no dia 17 do corrente mês, num simpósio internacional a ser realizado na cidade de Maputo.


“Estudos comparados mostram que estamos a evoluir sob o ponto de vista do alargamento dos serviços financeiros e mesmo de inclusão, mas as estatísticas mostram que ainda estamos afastados da média dos países da região (da SADC)”, referiu Waldemar de Sousa.

Regulamento de tolerância de ponto trava folgas no comércio e turismo





 Regulamento aprovado


O Conselho de Ministros aprovou, esta terça-feira, o regulamento que fixa as regras e critérios para a concessão de tolerâncias de ponto de âmbito nacional, com destaque para as cidades e vilas municipais.

Trata-se de um instrumento que vinha sendo reivindicado pelo empresariado nacional, situação que ganhou maior tom nos últimos dois anos depois das sucessivas tolerâncias de ponto anunciadas quase de forma repentina, encontrando os empregadores de surpresa.


Em 2013, por exemplo, entre as festas de natal e da transição do ano, as tolerâncias de ponto totalizaram cerca de uma semana, o que deixou algumas empresas “à beira de nervos”. Desde então, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) desdobrou-se em acções visando a fixação de critérios mais objectivos e um calendário que permita conferir às tolerâncias de ponto um carácter mais previsível.

Zimbabwe poderá indemnizar agricultores brancos



Robert Mugabe 

O Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, anunciou que poderá indemnizar os agricultores brancos, cujas terras de cultivo foram expropriadas no âmbito do controverso programa da reforma da terra introduzido em 2000.

O Ministro das Terras e Reassentamento Rural, Douglas Mombeshora, afirmou que os benificiários da reforma agrária vão pagar rendas, com efeitos a partir deste ano, de modo a permitir que o governo tenha fundos para os agricultores brancos.

De acordo com Mombeshora, os beneficiários do programa da reforma agrária vão pagar uma renda de três dólares americanos por cada hectare e dois dólares por unidade a ser taxada anualmente.

O Ministro revelou que o governo zimbabweano aprovou o pagamento de uma renda por todos aqueles que se beneficiaram do programa da reforma agrária e o Ministério vai apenas cobrar as rendas.


A medida é vista como um esforço do governo do Presidente Mugabe, em atrair o investimento privado estrangeiro.