terça-feira, 27 de agosto de 2013

Idoso coloca garfo no interior do pénis à procura de prazer e acaba operado

Tem 70 anos e pretendia prazer sexual. A solução foi um garfo. O homem introduziu o utensílio no pénis e acabou internado num hospital de Camberra, na Austrália. O caso mereceu destaque no International Journal of Surgery Case Reports. Um australiano de 70 anos de idade pretendia obter prazer sexual e recorreu a um método inusitado: introduzir um garfo na uretra. O prazer que tanto procurou acabou transformado em sofrimento. E numa intervenção cirúrgica de urgência, realizada numa unidade de saúde de Camberra. Segundo o jornal britânico The Independent, na sua edição desta segunda-feira, a história mereceu honras de publicação no International Journal of Surgery Case Reports, que conta, num artigo médico com data de 5 de agosto, que o homem recorreu a este método inexplicável. Com dores insuportáveis, o septuagenário não resistiu e teve mesmo de recorrer ao hospital, onde realizou diversos raios-X que permitiram aos médicos perceber que não estavam perante uma brincadeira de mau gosto. Feito o diagnóstico – um dos mais estranhos de que há memória no hospital de Camberra – os clínicos realizaram uma intervenção cirúrgica, para remoção do garfo do pénis, com recurso a fórceps e a uma lubrificação intensa, sendo que o paciente esteve anestesiado durante a operação. A operação cirúrgica correu bem e o ato tresloucado não provocou lesões incuráveis no órgão sexual. Mas continua por esclarecer de que forma imaginou o idoso obter prazer com um utensílio de cozinha dentro do próprio pénis. "O estímulo sexual através da inserção de objetos no próprio corpo existe desde tempos antigos e tem suscitado uma série de casos pouco comuns, mas muito bem conhecidos pela comunidade médica", realça o artigo do International Journal of Surgery Case Reports. Mas confirma-se que nunca um homem tivera esta ideia insólita. A Austrália tem no seu histórico de 'registos insólitos de objetos retirados do corpo humano' uma série de instrumentos e animais, que passam por canetas, alfinetes, pedras, lâmpadas, cobras e sanguessugas, entre outros. E todos eles presos ao pénis...

sábado, 24 de agosto de 2013

Mugabe investido para 7º mandato consecutivo

O antigo professor de in­glês na cidade central moçambicana de Que­limane foi esta quinta-feira investido para o sétimo man­dato consecutivo na liderança do Zimbabwe. Robert Gabriel Mugabe, acompanhado pela esposa Grace Mugabe, chegou ao National Sport Stadium de Harare num jeep militar des­capotável. Para além de vários chefes de Estado e de governo, antigos estadistas, cerca de 60 mil es­pectadores, que superlotavam o estádio construído pela China em 1985, receberam no meio de aplausos um dos mais antigos estadistas africano no poder. Apesar do intenso calor que se fazia sentir, o estadista zim­babweano ainda teve tempo de dar uma volta pela pista do Es­tádio na boleia do jeep militar que o transportou para o inte­rior do estádio. Nesta cerimónia de investidu­ra, o vencedor das eleições de 31 de Julho disse, num dos mo­mentos mais solenes do acto: “ Eu, Robert Mugabe, juro fide­lidade e lealdade ao Zimbabwe e observar as leis do Zimbabwe, que Deus me ajude”, afirmou o estadista durante o juramento de posse. “Juro obedecer, man­ter e defender a constituição e todas as outras leis do Zimba­bwe. Juro que promoverei tudo o que signifique um avanço e me oporei a qualquer prejuízo ao Zimbabwe.”

Centenas de camponeses erguem enxadas e catanas contra chineses

Mais de 400 camponeses do Baixo Limpopo, nomeadamente das comunidades de Marien Ngoua­bi, Ndlangane e Chibonhanine, estas duas últimas trabalhavam na área de Chibonhanine, dis­trito de Xai-Xai, província de Gaza, revoltaram-se e ergueram enxadas e catanas contra a ac­ção chinesa de usurpação de terra. A ocorrência deu-se no passado 16 de Agosto corrente, na região de Matijelene. De acordo com a informação do Fórum das Organizações Não Governamentais de Gaza (FONGA), os camponeses cul­pam o governo de não auscul­tar as comunidades, antes do concessionar a terra a investi­dores chineses. “Os chineses estão a devastar extensas áre­as, colocando a população fora do perímetro de irrigação sem qualquer satisfação”, revela a denúncia do FONGA, acres­centando que “à medida que a ocupação dos chineses vai se es­tendendo, instala-se o descon­forto entre os populares, que ameaçam semear nas áreas já lavradas pelos chineses”. No passado dia 17 de Agosto, uma equipa do FONGA deslo­cou-se ao local do incidente, onde dialogou com algumas pessoas da comunidade, que confirmaram o facto. As mes­mas disseram que “neste mo­mento não têm onde fazer agri­cultura, apascentar seu gado, portanto, a sua sobrevivência está ameaçada.” Os camponeses garantem que vão impedir a continuação da expansão dos interesses dos chi­neses, sendo que para o dia 19 do mês em curso haviam com­binado semear nas áreas lavra­das pelos chineses. Entretanto, tal não aconteceu porque foram informados que não o deviam fazer antes da resposta de que estavam à espera por parte das autoridades governamentais. SACUDIDOS PELA POLÍCIA Segundo Boavida Madonda, líder comunitário local e um dos afectados, os camponeses não foram semear no dia 19. Só que uma equipa de trabalhado­res chineses iniciou, no mesmo dia, a lavragem de uma outra zona dos camponeses. “Impe­dimos o tractorista de lavrar e informámo-lo que não o devia fazer antes que haja uma res­posta do governo em relação às preocupações que uma equipa nossa foi apresentar”, disse Ma­donda. Para o espanto dos campo­neses, no passado dia 21 de Agosto, o governo provincial de Gaza enviou um contingente do polícia para dispersar os campo­neses, que impediam os chine­ses de lavrar a terra. “A polícia chegou, dispersou as pessoas e ordenou que os tractores dos chineses continuassem a traba­lhar”, lamentou Madonda, asse­gurando que neste momento os chineses estão a trabalhar. “Nós apenas estamos a assis­tir à devastação das nossas ma­chambas e no nosso pasto. Mais do que a nossa sobrevivência, o problema é a sobrevivência do nosso gado. Agora, estão já a la­vrar os nossos campos de pasta­gem de gado”.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

“A Renamo tem medo de perder eleições”

O secretário-geral da Freli­mo, Filipe Paúnde, disse que a Renamo perdeu a oportunidade de resolver uma das suas preocupações ao não depositar o projecto de revisão da lei eleitoral na Assembleia da República. Filipe Paúnde fez esta decla­ração durante a visita que efec­tuou, na passada sexta-feira, ao município da Matola, para se in­teirar do grau de preparação das eleições internas, além de fazer o acompanhamento do cumpri­mento das decisões tomadas pelo Presidente da República, Arman­do Guebuza, a quando da última visita àquele ponto do país. A Renamo condicionou a apre­sentação da proposta de revisão da Lei Eleitoral à assinatura de um acordo com o Governo que garantisse que as suas preocupa­ções seriam viabilizadas pela As­sembleia da República. O Governo não concordou com a proposta da Renamo, argumen­tando que o Parlamento é inde­pendente do poder executivo. O secretário-geral da Frelimo acusa a Renamo de pretender governar o país por vias anti­-democráticas e de ter medo de perder as eleições. “O Governo já cedeu a muitas exigências da Renamo, mostrou-se aberto ao diálogo, mas a Renamo não acei­tou. Nós sabemos que a Renamo tem medo de perder as eleições. Aquele partido quer ter poder por vias anti-democráticas”, avançou para, depois, acrescen­tar que “quem constitui proble­ma é a Renamo”.

Inspecção detecta 26 variedades de produtos fora do prazo no Shoprite

A Inspecção Nacional das Activida­des Económicas, um organismo do Ministério da Indústria e Comércio, detectou 26 variedades de produtos fora de prazo (de validade) e diver­sos alimentos comercializados e ex­postos para o consumo com rótulo irregular. Em comunicado, a Inspecção Na­cional das Actividades Económicas diz que constatou a “reincidência nas infracções cometidas pelo Shoprite e os procedimentos com vista a apli­cação de sanções encontram-se em curso”. A Inspecção Nacional das Activida­des Económicas diz ter-se deslocado para as instalações do Shoprite para actividades inspectivas, na sequência das denúncias da imprensa sobre a existência de produtos fora do prazo na quele supermercado. Trata-se de denúncias que se referiam à confec­ção de refeições com produtos fora do prazo nos supermercados da Pra­ça de Touros, Super Marés, da Matola e de Boane. “As brigadas visitaram as instala­ções do Shoprite indicadas, tendo a sua acção tido enfoque para ossecto­res de manuseamento de alimentos, prateleiras, armazéns e câmaras fri­goríficas. Procedeu-se, igualmente, à colheita de amostras de produtos confeccionados para análises labo­ratoriais”, refere o comunicado da Inspecção Nacional das Actividades Económicas.

Matola prepara abertura da empresa de transportes

A Empresa Municipal de Trans­porte Público da Matola deverá entrar em actividades no pre­sente trimestre, quando termi­nar o processo de transferências de recursos da extinta empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM) para aquela autarquia. O Governo decidiu descentra­lizar a gestão do sistema de trans­portes públicos urbanos para os municípios no ano passado, ten­do culminado com a criação e entrada em funcionamento da empresa municipal de transpor­tes de Maputo. No caso da Matola, o processo está a levar mais tempo porque aquela autarquia ainda não pos­suía infra-estruturas em condi­ções para o efeito. Contudo, o presidente interi­no do Município da Matola, An­tónio Matlhava, fez saber que o processo é irreversível e, por isso, a direcção daquele município está a preparar-se para instalar a empresa. A sede da transportadora da Matola vai funcionarem insta­lações herdadas dos TPM, cons­tituídas por um bloco adminis­trativo e um hangar com oficinas para trabalhos de manutenção. Falando por ocasião duma vi­sita de trabalho efectuada à que­las instalações, acompanhado de técnicos da extinta TPM, Matlha­va disse que decorre, actualmen­te, a fase conclusiva de reabilita­ção daquela infra-estrutura. “O primeiro passo era colo­car as instalações da empresa de transportes em condições e cons­tatámos que os avanços na obra são significativos”, apontou o ac­tual edil da Matola. Matlhava revelou que os técni­cos das áreas de administração, tráfego e manutenção já foram indicados, decorrendo, actual­mente, um estudo das rotas por explorar nos bairros da Matola. Em princípio, a Matola vai ini­ciar as operações de transporte de passageiros com um total de 50 autocarros, devendo manter as rotas de ligação com a cidade de Maputo e o distrito de Boane.

Jovem “esmagado” por camiões na noite do sábado

Um jovem de 31 anos de idade foi atropelado, mortalmente, na noite do último sábado, no bairro Mulotana, município da Matola. Populares dizem que o finado foi atropelado por camiões que trans­portam materiais para a constru­ção da estrada circular, devido a excesso de velocidade. A vítima terá sido esmagada por dois camiões e, à chegada da nos­sa equipa de reportagem ao local, por volta das 11h30 deste domin­go, alguns populares e a Polícia removiam partes do corpo, cuja metade terá sido removida no pas­sado sábado. Testemunhas dizem que o local é propenso à ocorrên­cia de acidentes, porque os camio­nistas passam por aquele local à alta velocidade. “Ele foi atropelado ontem (pas­sado sábado) por volta das 23h00 e, instantes depois, vieram buscar parte do respectivo corpo. É que, neste local, os camiões circulam à alta velocidade de forma que, após o atropelamento, o corpo da víti­ma ficou esmagado. Só hoje (este domingo), é que conseguimos re­tirar partes do corpo que não fo­ram removidas ontem (sábado)”, contou uma testemunha ocular.

PIC investiga quatro jogadores estrangeiros com documentos falsos

O Ministério do Trabalho (MITRAB) levou quatro joga­dores estrangeiros da equipa de futebol Vilankulo FC, da provín­cia meridional moçambicana de Inhambane, à Polícia de In­vestigação Criminal (PIC) para averiguações, por possuírem processos de contratação falsos. Segundo a Inspecção-Geral do Trabalho, os jogadores são in­diciados de terem entrado para trabalhar no país com falsos do­cumentos de permissão laboral. Entre os atletas está Ernesto da Conceição Soares,de nacionali­dade portuguesa, Mathew Ten­dai Nyamadzawo, zimbabweano, Kadri Ali e Sulemane Abu, am­bos do Gana, escreve o sítio da Rádio Moçambique. Um comu­nicado do MITRAB refere que uma alegada empresa de presta­ção de serviços, que a Inspecção do Trabalho não conseguiu até ao momento localizar, terá sido a intermediária no processo. O Ministério do Trabalho está a trabalhar com os outros clubes em relação ao caso de trabalha­dores estrangeiros ilegais, no âmbito do recente entendimen­to entre as partes.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Forças Armadas e homens da Renamo voltam a trocar tiros em Muxúnguè

Uma patrulha mista – composta pelos membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e das Forças de Intervenção Rápida – confrontou-se, na manhã do último sábado, com os homens armados da Renamo, em Pandja, posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala. Durante o confronto, um sargento das Forças Armadas da Defesa de Moçambique foi atingido mortalmente, no local, e três elementos da Força de Intervenção Rápida contraíram ferimentos, dois dos quais com gravidade. Segundo apurámos de fontes ligadas às forças armadas estacionadas em Muxúnguè, o militar morto, assim como os três polícias feridos, foram transportados para o Hospital Provincial de Chimoio, supostamente, para evitar o aparato mediático na Beira. Um dos dois feridos graves morreu na tarde de ontem, no mesmo hospital. Neste momento, encontram-se internados dois agentes da Força da Intervenção Rápida. As mesmas fontes contam que os confrontos ocorreram muito próximo do local onde, recentemente, a brigada mista das Forças Armadas e da Intervenção Rápida destruíram, no princípio do mês passado, as cabanas onde se acomodavam os homens armados da Renamo.

Tsvangirai contesta vitória de Mugabe em tribunal

Morgan Tsvangirai, candidato vencido nas eleições no Zimbabwe O primeiro-ministro do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, intentou uma acção judicial no Tribunal Constitucional para a anulação das eleições presidenciais de quarta-feira passada, ganhas pelo presidente Robert Mugabe. Tsvangirai, do Movimento para a Mudança Democrática (MDC-T), apresentou, sexta-feira última, ao tribunal, documentos que atestam alegadas irregularidades nos cadernos eleitorais, bem como fraudes cometidas pela ZANU-PF do presidente Mugabe. Segundo a “Panapress”, o principal líder da oposição alega que o presidente Mugabe subornou eleitores com alimentos e equipamentos domésticos, o que é uma violação das leis eleitorais, de acordo com relatos da imprensa local.

Patrulhamento ‘popular’ resulta na morte de seis inocentes na Matola e Boane

Seis pessoas morreram de quarta-feira à madrugada de ontem por causa das patrulhas desorientadas dos residentes da periferia de Matola e Boane, em Maputo, em resposta à suposta circulação de um grupo de malfeitores que, para além de roubar, viola sexualmente e engoma a ferro as suas vítimas. Segundo reporta esta segunda-feira o matutino Notícias, das pessoas mortas, três foram linchadas pela população, que acreditou se tratar de membros da quadrilha designada Grupo-20 (G-20), por integrar 20 homens. O caso mais recente de linchamento ocorreu na madrugada de ontem, defronte do posto policial da zona do Quilómetro-16, posto administrativo da Matola-Rio, em Boane, província de Maputo. Segundo ainda aquele jornal, no Km-16, o malogrado, um jovem, fazia parte de um quarteto encontrado pelos moradores à calada da noite nas barracas junto à Estrada Nacional Número Dois (EN2), a escassos metros da unidade policial local. Após interrogatório e agitação, os residentes da zona descobriram que o grupo levava numa pasta um cassetete, uma catana e um ferro de engomar, instrumentos julgados suficientes para se acreditar tratar-se de elementos do G-20. Face à tortura, os supostos bandidos deram entrada nas celas do posto policial local. Insatisfeita, a população invadiu a unidade policial e continuou a torturar os visados até que um dos integrantes do grupo morreu após cair de um camião que, estacionado junto à Polícia, teve de ser afastado de um pneu em chamas. Na sequência da morte, o camionista Pascoal Nhamuneque encontrava-se detido até ao fecho desta edição. Entretanto, Jeremias Machaieie, Comandante da PRM a nível da província de Maputo, disse ontem ao jornal Notícias, que o quarteto do Km-16 não foi encontrado com um ferro de engomar, mas com uma peça de carro, cujo formato terá sido confundido com aquele utensílio doméstico. O responsável máximo da Polícia disse que os quatro indivíduos foram interpelados por cerca de 80 pessoas que se viram diante de supostos elementos do grupo que engoma pessoas, mas que, na verdade, confundiu uma peça de carro que traziam com um ferro de passar roupa. O comandante disse ainda que outros dois jovens foram linchados nos bairros de Intaka e Khongolote, município da Matola, nos dias 7 e 10 deste mês, respectivamente. As restantes três pessoas pereceram num acidente de viação registado cerca das 23.00 horas de sábado na EN2, na mesma zona em que ocorreu o linchamento. Segundo Jeremias Machaieie, indivíduos munidos de varapaus, catanas, varões de ferro e outros instrumentos imobilizaram bruscamente uma viatura na via. O cenário fez com que uma outra fosse embater-se violentamente na primeira e, consequentemente, despistar-se, acabando por atropelar nove pessoas. Das vítimas, três morreram e as restantes sofreram ferimentos, três das quais graves. Nesse sentido, o Comando Provincial da PRM exorta a população para manter-se calma e organizar-se nas vigilâncias, abdicando do uso de instrumentos contundentes, barricadas nas estradas e queima de pneus. Os apelos são ainda no sentido de se identificar os promotores da instabilidade através de cartazes anunciando iminentes incursões do G-20. As autoridades garantem que vão controlar a situação brevemente, sendo que uma das vias é o reforço dos conselhos comunitários de segurança, órgãos de base melhor preparados para vigilância nos bairros.

Acusados de notícias falsas: Polícia do Zimbabwe procura Jornalistas do The Times

A polícia do Zimbabwe procura dois correspondentes do jornal britânico The Times que escreveram um artigo segundo o qual Harare teria secretamente prometido vender urânio ao Irão, em violação das sanções internacionais, noticiou a imprensa oficial. Segundo o semanário governamental zimbabweano Sunday Mail, a polícia procura os jornalistas do The Times Jan Raath e Jerome Starkey, que acusa de "difundirem notícias falsas". O The Times citava no sábado o vice-ministro cessante das minas do Zimbabwe, Gift Chimanikire, segundo o qual o país teria assinado um protocolo com o Irão para vender urânio necessário para a construção de armamento nuclear. O acordo terá sido assinado no ano passado, quando os EUA e a União Europeia impuseram sanções ao Irão devido ao seu polémico programa nuclear. A comunidade internacional suspeita que o Irão quer construir a bomba atómica a coberto de um programa nuclear civil, algo que Teerão nega veementemente. O Zimbabwe está também sob sanções internacionais que visam uma dezena de personalidades, entre as quais o presidente Robert Mugabe, que foi reeleito a 31 de julho para um novo mandato de cinco anos. Gift Chimanikire, que faz parte da oposição com quem Mugabe coabitava há quatro anos, não pôde ser contactado pela AFP, mas o Sunday Mail escreve hoje que o político considerou que o artigo do The Times estava enviesado. "Nenhuma licença (de exploração mineira) foi emitida. Nunca disse uma coisa tão estúpida. (...) Nós estamos a fazer prospecção, não estamos a fazer exploração (de urânio no Zimbabwe). Ele (jornalista do Times) pensou vender o seu jornal escrevendo essas mentiras e é uma história especulativa e perigosa", terá dito o responsável, citado pelo jornal oficial zimbabweano. A AFP perguntou à porta-voz da polícia Charity Charamba se as forças de segurança estão à procura dos jornalistas do The Times, mas a representante mostrou-se surpreendida: "Não ouvi falar desse assunto (...) Tenho de verificar com o nosso departamento de investigação". Contactado pela AFP, o The Times disse desconhecer a notícia do Sunday Mail e afirmou que iria preparar uma resposta.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

EUA encerram oito embaixadas em África

Os Estados Unidos da Améri­ca vão encerrar até 10 de Agosto corrente as suas embaixadas em oito capitais africanas, incluindo Kigali (Ruanda), devido a ame­aças terroristas da Al-Qaeda, anunciou o Departamento de Estado americano. As missões diplomáticas ame­ricanas afectadas pela medida de encerramento são as de Tana­narivo (Madagáscar), Bujumbu­ra (Burundi), Port-Louis (ilhas Maurícias), Cairo (Egipto), Dji­buti(Djibuti), Tripoli (Líbia) e Cartum (Sudão). Por seu turno, a de Argel, na Argélia, encerrada desde sába­do, deve ter aberto as suas portas ontem, segundo ainda o Depar­tamento de Estado. Ao todo foram encerradas 19 embaixadas, devido à ameaça terrorista sobre os EUA. A ame­aça foi detectada pelo PRISM, o programa de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA), de acordo com o “The Guardian”.

PM quer inibir importação de pneus usados por julgar que são responsáveis pelos acidentes

O primeiro-ministro, Al­berto Vaquina, anun­ciou, na última segunda feira, que o Governo vai interditar a impor­tação de pneus usados provenientes, sobretudo, da vizinha África do Sul. A medida visa re­duzir os índices de acidentes de viação, uma vez que, segundo ele, os pneus de segunda mão são uma das causas. “Nós, como um país, não pode­mos aceitar ser a lixeira de pneus que os outros já não usam. Eles já não os usam porque já não são seguros. Se já não são seguros para os outros países, também não são seguros para Moçambi­que, porque eles são tão pessoas como nós”, reclamou Vaquina, deixando claro que “temos o de­ver de ver como fazer para inibir aqueles aspectos que sabemos que são claramente responsáveis pela ocorrência de acidentes”. No seu entender, as vias foram concebidas para o transporte e desenvolvimento, daí não fazer sentido que estejam a transfor­mar-se em cemitérios dos “nos­sos concidadãos”. “É urgente que se tomem me­didas adequadas e as mesmas vão incidir sobre três aspectos: a qualidade de estradas; viaturas; e o comportamento e desempe­nho dos condutores de veícu­los”, afirmou, lamentando que, paradoxalmente, à medida que a qualidade de estrada melho­ra, também aumentam os níveis de acidentes, o que mostra que “temos que trabalhar com os condutores de veículos de modo a que possam usar responsavel­mente aquilo que são as conquis­tas e o que significa ter uma boa estrada, que é para conduzirmos com mais comodidade e chegar­mos seguro ao nosso destino. Naturalmente, que este esforço vai ser feito, por um lado, com um trabalho mais intenso da po­lícia”.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Jovem mata amante por ciúmes

Um cidadão de 35 anos de idade, que responde pelo nome de Filipe João, residente no distrito de Machaze, na província de Manica, encontra-se detido nas celas do comando distrital da PRM local, acusado de ter morto a sua amante, incendiando a casa desta quando ela se encontrava no interior da mesma a dormir. Segundo o porta-voz do comando provincial da PRM em Manica, Belmiro Mutandiua, o caso deu-se no distrito de Machaze-sede, no bairro 7 de Abril, e acredita-se que a tragédia tenha motivações em cenas de ciúmes. Tudo começou quando Filipe João começou a “desconfiar” que a sua amante, para além do marido, tinha um outro amante. Tiveram uma discussão em relação ao caso. Por volta das 23 horas da última segunda-feira, quando a amante que em vida respondia pelo nome de Roice Paulo, de 25 anos de idade, estava a dormir, Filipe João dirigiu-se à casa desta e incendiou a casa. A “namorada” morreu carbonizada. Filipe João trabalha nas minas da África do sul. Acusava a “namorada” de o estar a trair com um outro colega e amigo. Segundo a Polícia, Filipe João trancou a porta por fora e incendiou a casa. A Polícia diz que Roice Paulo era casada com um outro cidadão que também se encontra na África do Sul a trabalhar nas minas. Ou seja, a jovem tinha um marido e dois amantes, todos os três a trabalharem nas minas da terra do rand. Filipe João foi preso pela Polícia quando tentava fugir. Confessou o crime. Ainda segundo o porta-voz do comando provincial da PRM em Manica, Belmiro Mutandiua, um outro incêndio a uma residência deu-se no distrito de Tambara a norte da província de Manica. Um menor de apenas três anos de idade estava a brincar com uma lenha acesa e acabou, inocentemente, por incendiar a casa onde morava com os seus pais. No incêndio, um outro menor de apenas seis meses de idade acabou perdendo a vida, pois encontrava-se no interior da casa.

Verónica Macamo anuncia revisão do pacote eleitoral

A presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, anunciou a revisão do pacote eleitoral como uma das matérias a serem abordadas na sessão extraordinária que arrancou esta quinta-feira. Mas sabe-se que o maior interessado na revisão do pacote eleitoral, neste caso a Renamo, já informou que só participará do debate da matéria caso a mesma seja depositada na Assembleia da República mediante um compromisso ou acordo político entre o Governo e a Renamo, visando viabilizar a mesma. Sem acordo político, a Renamo diz que não vai depositar sozinha a matéria na Assembleia da República. As negociações entre o Governo da Frelimo e o partido Renamo têm tido lugar às segundas-feiras. Mas na última segunda-feira, as duas delegações negociais não reuniram porque houve a reunião do Conselho de Estado que coincidiu também com a cerimónia de abertura do Conselho Nacional da Renamo. Espera-se que o acordo político seja alcançado na próxima segunda-feira, mas há poucas indicações que tal venha a se efectivar. Mas a lei eleitoral está inscrita no parlamento como matéria objecto de revisão. A presente sessão da Comissão Permanente vai igualmente debater as seguintes matérias: Proposta de Orçamento Rectificativo, Estatuto do Médico na Administração Pública, Legislação Eleitoral, Proposta de Revisão das Leis do Conselho Superior da Magistratura Judicial e Lei Orgânica da Jurisdição Administrativa e proposta de Lei do Estatuto do Prestador do Serviço Cívico de Moçambique.

Assembleia da República desfaz equívoco de Guebuza

Está instalado um incidente protocolar entre o presidente da República, Armando Guebuza, e Assembleia da República. É que no seu jeito característico de tudo fazer para atacar os críticos da sua governação, Armando Guebuza foi esta quarta-feira ao encerramento do Parlamento Infantil e disse que em Moçambique “não existe um Parlamento Juvenil”. Segundo Guebuza, os parlamentares de “palmo e meio” é que devem vir no futuro a constituir o “verdadeiro parlamento juvenil”. Mas no País existe e oficialmente registada uma vibrante organização juvenil denominada Parlamento Juvenil que é curiosamente uma das principais vozes da sociedade civil e um dos movimentos mais críticos ao regime de Armando Guebuza. Por reconhecer a sua existência, a Assembleia da República, através da Comissão Permanente, endereçou na tarde de ontem um convite ao presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, de modo que este indicasse 50 jovens do seu movimento para tomarem parte,esta quinta-feira, da cerimónia de abertura da sessão extraordinária da Assembleia da República. Ou seja, para Guebuza, o Parlamento Juvenil não existe, mas para a Assembleia da República é um órgão importante. Na verdade, o discurso de Guebuza foi tido como uma indirecta ao Parlamento Juvenil, uma mobilizadora agremiação de advocacia de assuntos juvenis que se tem notabilizado pela sua postura crítica ao regime de Guebuza. Aliás, o Parlamento Juvenil tem organizado debates a nível nacional onde os jovens têm denunciado e criticado as más práticas do regime da Frelimo e de Guebuza. O último debate realizado em Maputo, onde foi abordada a questão político-militar que se vive no País, ficou patente o desapontamento de centenas de jovens participantes, com a forma como Armando Guebuza tem dirigido o País. A postura do Parlamento Juvenil tem arrancado simpatias e apoio de várias organizações da sociedade civil e da comunidade internacional. O maior detractor do Parlamento Juvenil é o partido Frelimo, mormente o seu braço juvenil, a OJM, que tudo tem feito para descredibilizar o movimento liderado por Salomão Muchanga.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dois irmãos morrem soterrados em garimpo ilegal

Na sequência da actividade do garimpo ilegal, duas pessoas pertencentes a mesma família morreram no último fim-de-semana soterradas numa mina artesanal de ouro na localidade de Bandire-Muringa, no distrito de Sussundega, província de Manica, informou a Polícia da República de Moçambique (PRM) local. O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Manica, Belmiro Mutandiua, disse ao Canalmoz, nesta quarta-feira, que as vítimas são dois irmãos,nomeadamente Nharai Vasco Supeia e Micheque Vasco Supeia, de 21 e 18 anos de idade, respectivamente. A fonte da Polícia acrescentou que havia muita gente na mina na altura em que aquela desabou, mas a parte que ruiu com maior intensidade foi onde se encontravam os dois irmãos. A Polícia, segundo Belmiro Mutandiua, está neste momento no local para impedir que populares entrem na mina. "A Polícia está no local a vedar o acesso à mina por parte dos populares", disse o porta-voz da PRM em Manica. Ainda sobre o garimpo na província de Manica, Belmiro Mutandiua deu a conhecer que três indivíduos desconhecidos munidos de uma arma de fogo do tipo pistola arrombaram no último fim-de-semana a porta principal da casa de um garimpeiro, no distrito de Gondola, tendo-o alvejado a tiros no braço esquerdo por aquele ter mostrado resistência ao assalto. Na sequência, os ladrões até aqui a monte roubaram 110 mil meticais, provenientes da venda de ouro. A Polícia explicou que está no encalço dos meliantes ora fugitivos, no sentido de neutralizar para responsabilizá-los pelos seus actos. Quanto à vítima do assalto, as autoridades dizem que está fora do perigo, depois de ter recebido assistência na unidade sanitária local.

Frelimo exclui César de Carvalho das eleições internas

Na sequência dos pendentes que César de Carvalho tem em Tete, o partido Frelimo a nível daquela província decidiu reprovar a candidatura de César de Carvalho das eleições internas, que terão lugar nos dias 4 e 5 de Agosto próximo. Inicialmente, César de carvalho era um dos cinco candidatos à eleição do candidato do partido Frelimo para o município de Tete. Só que na lista final, enviada recentemente à Comissão Política do partido para a sua homologação, apenas três nomes foram aprovados. César de Carvalho e o presidente da Assembleia Municipal de Tete foram reprovados por diferentes razões. “Quando terminou o processo interno das candidaturas, desde as bases até à província, fizemos os últimos trabalhos e remetemo-los à comissão Política a quem cabe homologar os nomes dos pré-candidatos a candidatos. Assim, o nome do edil foi excluído e isso foi-lhe comunicado, ele já sabe”, confirmou-nos uma fonte do partido Frelimo em Tete, esclarecendo que os reprovados ainda podem ser pré-candidatos, caso a Comissão Política decida resgatá-los. Uma outra fonte explicou-nos que César de Carvalho foi excluído por duas razões principais: primeira, ele tem muitos pendentes nos tribunais e, segunda, ultimamente, tem havido graves problemas de atribuição duplicada de terrenos.

Polícia neutraliza ladrões de gado bovino

A Polícia da República de Moçambique (PRM), na província de Gaza, diz que deteve ao longo do último fim-de-semana dois indivíduos de 21 e 34 anos de idade, indiciados no roubo de quatro cabeças de gado bovino no distrito de Mabalane. O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Gaza, Jeremias Langa, disse ao Canalmoz na manhã da última terça-feira que o roubo ocorreu no passado dia 28 de Julho na vila-sede de Mabalane, tendo posteriormente os criminosos fugido. Segundo a fonte da Polícia, os ladrões viriam a ser neutralizados na Aldeia de Macalene, posto administrativo de Movodze, há 18 quilómetros da vila onde ocorreu o furto. Na circunstância da detenção, a Polícia diz ter recuperado as quatro cabeças de gado. HOMICÍDIO O porta-voz da PRM em Gaza deu a conhecer, por outro lado, que também em Mabalane, um homem de 56 anos de idade, que em vida respondia pelo nome de Paulo Matimane Chauque, residente na aldeia de Covele, perdeu a vida depois de ter tomado um medicamento tradicional de nome Chimuamuane, para alegadamente desparasitar. O medicamento, segundo o porta-voz Jeremias Langa, teria sido preparado pela esposa da vítima, uma mulher de 60 anos que agora está a contas com a Polícia, por suspeita de ter sido ela a autora da morte do marido. Também na província de Gaza, desta feita na localidade de Dzimbene, posto administrativo de Mazivila, distrito de Bilene, um indivíduo de 47 anos de idade foi detido pela Polícia, acusado de produção, consumo e venda da cannabis sativa, vulgo soruma. A Polícia disse que quando o indivíduo foi detido, estava na posse de 105 gramas de soruma e duas plantas daquela droga.