segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Investimento chinês torna Moçambique produtor de carros

Moçambique deverá tornar-se um produtor exportador de automóveis este ano com o investimento da China Tong Jian Investment, que está também a atrair outras empresas do sector a instalarem-se no país. Danilo Nalá, director-geral do Gabinete das Zonas Económicas Especiais de Moçambique (Gazeda), afirmou ao diário moçambicano Correio da Manhã que investidores da Arábia Saudita e do Bahrain estão interessados em investir na produção de pneus na cidade da Matola, arredores de Maputo. Integrada no projecto de montagem na Matola, a partir de Abril de 2013, da fábrica de automóveis pelos investidores chineses, a produção de pneus pode passar pela compra da empresa tecnicamente falida Mabor ou pela criação de uma unidade de raiz. Segundo a mesma fonte, há “muito interesse dos asiáticos em reactivar a indústria de pneus” moçambicana. A construção da fábrica da China Tong Jian Investment, avaliada em 200 milhões de dólares, surge em cumprimento de um acordo assinado em 2010 pelo governo moçambicano com a empresa. O acordo prevê que o empreendimento deverá garantir, numa primeira fase, a produção de cerca de 10 mil viaturas por ano, 30% das quais para o mercado nacional e o remanescente para exportação. A produção deverá depois ser elevada para 30 mil viaturas por ano e, finalmente, para 100 mil viaturas. Localizada na zona da Machava, nas antigas oficinas da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, a unidade fabril vai produzir camiões, autocarros e viaturas ligeiras que ostentarão a marca Matchedje. Este é o nome de uma localidade do distrito de Sanga, na província do Niassa, onde se realizou o II Congresso da Frente de Libertação de Moçambique, partido actualmente no poder no país. Com sede em Xangai, a China Tong Jian tem como maior accionista a Morgan Foundation da Nova Zelândia, que centra a sua actividade na promoção das relações China-África. Indústria e agro-indústria são a grande aposta do governo de Moçambique para criar perto de 216 mil postos de trabalho em 2013, com a economia a registar uma das mais elevadas taxas de crescimento mundiais. O Programa Económico e Social 2013 moçambicano, aprovado no final de 2012 a par do Orçamento de Estado, define os objectivos macro-económicos e sociais do país, antecipando para este ano um crescimento económico sólido, impulsionado sobretudo pela emergente indústria extractiva, que deverá crescer 18,6%. O sector financeiro deverá crescer 17,7% e os transportes 14,1%, reflexo da exportação de carvão (7,5 milhões de toneladas), mas o governo espera também um desempenho robusto em sectores como o imobiliário, turismo e indústria. As previsões do governo apontam para um crescimento económico de 8,4% este ano, com uma inflação de 7,5%. As metas estão em linha com as do FMI (8,4% de subida no PIB e 7% de inflação), mas distanciam-se dos da EIU (8% de crescimento e 5,5% de inflação).

Presidente do Município de Ribaué diz-se alvo de ameaças de morte

O presidente do Conselho Municipal de Ribaué, Constantino António, diz estar a sofrer ameaças de morte por parte dos seus camaradas do partido Frelimo ao nível daquele distrito da província de Nampula, norte de Moçambique. Citado pelo jornal “A Verdade”, António diz ser vítima de ameaças de morte perpetradas pelos seus companheiros do partido por se recusar a aceitar as pressões de abandonar as funções de edil de Ribaué, para as quais foi eleito em 2008, devido a alegada má gestão do município. O edil conta que no dia 29 de Novembro de 2012, ele recebeu em sua casa, na cidade de Nampula, o secretário do comité de verificação da Frelimo em Ribaué, Abílio Leveja, e um outro cidadão conhecido por Nthoro, que o informaram que uma das pessoas envolvidas nesse caso de ameaças de morte é o primeiro secretário do partido naquele distrito, Silvério Canate. “Eles (Leveja e Nthoro) não esconderam, disseram que é o camarada primeiro secretário do partido que está à frente disto. Com ele, não tenho boas relações. Ele faz isso em conluio com o senhor Bernardo Alide”, disse o edil. Segundo o edil, um grupo constituído por oito criminosos munidos de vários instrumentos contundentes, incluindo armas brancas, introduziu-se recentemente na sua casa em Nampula, onde molestaram a família, roubaram todos os electrodomésticos e prometeram regressar para matar Constantino António. Na altura do assalto, o edil encontrava-se no município da Ilha de Moçambique a participar numa reunião de balanço dos municípios da província de Nampula. Este caso de tentativa de assassinato do edil de Ribaué já está sendo investigado pela Polícia da República de Moçambique (PRM) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em Nampula.

Consórcio volta a descobrir gás natural em Moçambique

A bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, voltou a dar boas notícias ao Consórcio ENI, Galp e ENH, que anunciaram uma nova descoberta no poço Coral 3, numa área onde os testes de produção “demonstraram excelente produtividade”, segundo a petrolífera portuguesa Galp. O consórcio que explora a Área 4 da bacia de Rovuma, em Moçambique, onde a Galp detém uma participação de 10%, voltou a descobrir gás natural, desta vez no poço denominado Coral 3. “O poço encontrou 117 metros de reservatório de gás natural em reservatórios e océnicos de elevada qualidade e aumentou os recursos da Área 4 em pelo menos 4 TCF [biliões de pés cúbicos] de gás no jazigo”, informou a Galp em comunicado. Um volume equivalente a 113 mil milhões de metros cúbicos (BCM). Um décimo desta nova descoberta (o correspondente à participação da Galp no consórcio) permitiria abastecer o consumo português de gás natural durante mais de dois anos. No seu comunicado a petrolífera refere que “esta nova descoberta confirma o potencial da Área 4 de 75 biliões de pés cúbicos (TCF) de gás no jazigo, sendo que 27 TCF estão em reservatórios exclusivamente localizados na Área 4”. Os 75 TCF permitirão à Galp, mantendo-se a sua participação, produzir e comercializar 7,5 TCF ou 212 BCM, volume que cobre mais de 40 anos de consumo de gás natural em Portugal aos níveis actuais. Perfurado a mais de 2 mil metros de profundidade, o poço Coral 3 situa-se a 65 quilómetros de Cabo Delgado, no litoral Norte de Moçambique. Na mesma área, num raio de 15 quilómetros, o consórcio tem outros dois poços de exploração do campo Coral. De acordo com a Galp, “os testes de produção realizados nos poços Coral demonstraram excelente produtividade”. “Este último sucesso reforça assim o potencial da Área 4, estando o consórcio a avançar com os planos de desenvolvimento desta relevante base de recursos de gás natural”, refere ainda a petrolífera portuguesa. A Galp Energia detém uma participação de 10% no consórcio que explora a Área 4, cabendo 70% à Eni (operadora), 10% à KOGAS e 10% à moçambicana ENH.

Moçambique deve ao Banco Mundial quatro biliões de dólares

John Whitehead confirmou ao Canalmoz que o Governo de Moçambique contraiu uma dívida de 4 biliões de dólares norte-americanos com aquela instituição financeira, e o Estado continua a dever. O Banco Mundial, que é um dos principais financiadores do Governo de Moçambique, aceitou revelar, ontem, quando questionado pela Reportagem do Canalmoz que o valor global da dívida do Estado moçambicano para com a instituição financeira atinge agora um total quatro mil milhões de dólares norte-americanos. Segundo Whitehead, Moçambique teria neste momento uma dívida total de sete biliões de dólares para com o BM, mas a redução da parte da dívida foi possível mediante o perdão que aquela instituição financeira mundial concedeu no ano 2000. Segundo o porta-voz da delegação de directores do Banco Mundial que visitou Moçambique, grande parte do valor da dívida contraída foi para a Educação e Saúde, áreas que segundo o banco constituem prioridade nas suas políticas. Na visita de 21 a 24 de Fevereiro, os directores do BM mantiveram contactos com o Governo, sector privado e com alguns segmentos da juventude.

Pedido de apoio da equipa do Jornal Urbano.

Saudaçöes! Sou um jovem de 22anos de idade, residente em Maputo, sou editor de noticias no Jornal Urbano De Moçambique, uma pagina pessoal (www.jornalurb.blogspot.com), criada e desenvolvida por mim, e gostaria de expandir mais os meus serviços, tornando-o num jornal público, tenho como planos futuros, criar uma web de noticias e publicidades, mas de entäo carencio de apoio, por isso que, venho por este meio, pedir a quem puder me ajudar em forma de patrocineo, ou que se interesse numa parceria, que me contacte para que entremos em conversa para juntos contribuir-mos para o crescimento da naçäo. A quem se interessar, pode contactar via: email: jornalurbano@sapo.mz linhas móveis: 823289582 840300315 . Desde ja, antecipo o meu agradecimento, e digo, muito obrigado a todos e aos futuros parceiros em particular. Abraços. Equipa Jornal Urb.

Em Março - Cidade da Matola vai atribuir 623 terrenos para habitação

Pelo menos 623 terrenos para habitação serão atribuídos a igual número de beneficiários no município da Matola até meados do próximo mês de Março, estando a decorrer neste momento o trabalho de parcelamento dos espaços, numa das áreas de expansão daquela autarquia, de acordo com garantias avançadas a RM por fonte competente. Segundo o jornal Notícias, oito técnicos estão envolvidos no trabalho que deverá ser concluído dentro de dias para dar lugar ao inicio da atribuição dos terrenos aos seleccionados, essencialmente jovens. Na mesma zona onde está-se a delimitar os 623 terrenos, as autoridades prevêem reservar um bloco para a instalação do que será o primeiro centro de treinamento de automobilistas do país. O plano de atribuição de mais de 600 terrenos de uma vez faz parte de um pacote de realizações enquadradas nos 41 anos da elevação da Matola à categoria de cidade, comemorados a 5 de Fevereiro último. É dentro do mesmo quadro que o presidente daquela autarquia inaugurou a via que liga Zona Verde e Khongolote, bairros de expansão que nos últimos anos vem conhecendo um crescimento significativo no número de residentes e de construção de infra-estruturas sociais, com destaque para habitações, unidades comerciais e escolas. Na mesma altura, lançou-se a primeira pedra para a reconstrução dos quatro quilómetros da estrada entre a zona de Km 15 e o bairro de Nkobe. Acredita-se que aquela rodovia servirá não só os residentes de Nkobe, mas também os dos bairros mais no interior como Matlemele e Mwamatibazana. Embora esteja-se há alguns meses das eleições autárquicas, o município da Matola aponta que ainda espera construir nos bairros de expansão infra-estruturas diversas, nomeadamente, estradas, pontes, escolas, hospitais, centros comerciais, entre outros empreendimentos.

Aumenta número de vítimas de violação sexual em Maputo

Duas crianças de seis e 10 anos de idade e uma jovem de 23 anos identificadas por I. Marisa, T. Isabel e G. Helena, respectivamente, foram violadas sexualmente sábado último por indivíduos até aqui não identificados. Segundo apuramos, as vítimas foram atendidas no Serviço de Urgências de Ginecologia no Hospital Geral José Macamo, vindas dos bairros da Matola “A”, Inhagoia e Malhazine, na cidade e província de Maputo. Os casos foram encaminhados às sub unidades locais para os devidos procedimentos.

Jovem de 22 anos, detido por agredir ate a morte uma menina de 17 anos.

UM indivíduo de 22 anos de idade, cuja identidade a polícia não divulgou, recolheu na madrugada de sábado às celas da 3ª esquadra da polícia, no município da Matola, acusado de homicídio voluntário. Segundo Emídio Mabunda, do Comando Provincial da Polícia em Maputo, o jovem agrediu até à morte uma menina de 17 anos quando tentava lhe roubar a carteira, cerca das 2:00 horas, algures no bairro de Fomento.