segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Consórcio volta a descobrir gás natural em Moçambique

A bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, voltou a dar boas notícias ao Consórcio ENI, Galp e ENH, que anunciaram uma nova descoberta no poço Coral 3, numa área onde os testes de produção “demonstraram excelente produtividade”, segundo a petrolífera portuguesa Galp. O consórcio que explora a Área 4 da bacia de Rovuma, em Moçambique, onde a Galp detém uma participação de 10%, voltou a descobrir gás natural, desta vez no poço denominado Coral 3. “O poço encontrou 117 metros de reservatório de gás natural em reservatórios e océnicos de elevada qualidade e aumentou os recursos da Área 4 em pelo menos 4 TCF [biliões de pés cúbicos] de gás no jazigo”, informou a Galp em comunicado. Um volume equivalente a 113 mil milhões de metros cúbicos (BCM). Um décimo desta nova descoberta (o correspondente à participação da Galp no consórcio) permitiria abastecer o consumo português de gás natural durante mais de dois anos. No seu comunicado a petrolífera refere que “esta nova descoberta confirma o potencial da Área 4 de 75 biliões de pés cúbicos (TCF) de gás no jazigo, sendo que 27 TCF estão em reservatórios exclusivamente localizados na Área 4”. Os 75 TCF permitirão à Galp, mantendo-se a sua participação, produzir e comercializar 7,5 TCF ou 212 BCM, volume que cobre mais de 40 anos de consumo de gás natural em Portugal aos níveis actuais. Perfurado a mais de 2 mil metros de profundidade, o poço Coral 3 situa-se a 65 quilómetros de Cabo Delgado, no litoral Norte de Moçambique. Na mesma área, num raio de 15 quilómetros, o consórcio tem outros dois poços de exploração do campo Coral. De acordo com a Galp, “os testes de produção realizados nos poços Coral demonstraram excelente produtividade”. “Este último sucesso reforça assim o potencial da Área 4, estando o consórcio a avançar com os planos de desenvolvimento desta relevante base de recursos de gás natural”, refere ainda a petrolífera portuguesa. A Galp Energia detém uma participação de 10% no consórcio que explora a Área 4, cabendo 70% à Eni (operadora), 10% à KOGAS e 10% à moçambicana ENH.

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