sábado, 2 de maio de 2015

Trabalhadores estatais lamuriam o actual aumento salarial de 10% em relação ao do sector privado

Trabalhadores de todo território Moçambicano e Mundo pararam esta sexta-feira (1 de Maio de 2015), para reflectir a passagem de mais um aniversário da morte de pouco mais de 1500 trabalhadores em Escago Bulsi, que exigiam salário digno e redução de carga horária de trabalho dos 16 para 8 horas diárias.
 
Na província central de Manica, trabalhadores de diversas instituições estatais situadas este ponto do país, lamuriam o actual aumento salarial para a função pública de 10% em relação ao do sector privado que é de 8 a 13%, lamentando a descriminação a esta classe dos profissionais estatais.

Pedindo em condição de anonimato temendo varias represarias, as nossas fontes sublinharam que sentem-se discriminados e dispersados no actual salário uma vez que passam varias dificuldades de trabalho, que parte de alguma sub-carga horária onde alguns queixa-se de estarem a trabalharem de 9 a 10 horas de tempo, falta de equipamentos suficientes de trabalhos, atraso na disponibilização de seus ordenados de horas extras e outros pontos focalizados na entrevista concedida a nossa equipa de reportagem na praça dos heróis moçambicanos.

Trata-se de profissionais da Saúde, Conselho Municipal de Chimoio, DECA, algumas serralharias de grandes envergaduras e outras instituições do estado e privados que trabalham com normas igual a do estado.

Chamada a pronunciar-se sobre o caso a secretaria provincial da O.T.M - Central Sindical em Manica, Rosalina Cudzica, diz que a sua organização, tem vindo a trabalhar com o centro de conflitos e arbitragem laboral juntos de algumas comissões sindicais de base para ver se é ou não o reajuste de ordenados nestes sectores para além do aprovado pelo conselho de ministros de 10% para sector público e de 8 a 13% para sector privado tendo em conta a categoria profissional.

Cudzica, sustenta ainda que, tudo deve ser feito entre órgãos sindicais locais junto dos seus patronatos para que não haja conflitos que moderam prejudicar o bom ambiente de trabalho, o que poderá terminar com despedimento sem justa causa de alguns trabalhadores, o que tem vindo a ser verificado em algumas empresas que operam nesta provincial central do país.


Entretanto neste ponto do território moçambicano, um pouco de 200 empresas dentre estatais e privadas exibiram o executado no seu dia-a-dia, marcha que partiu da praça dos trabalhadores, passando por várias artérias da urbe, desaguando na praça dos heróis em Manica-cidade de Chimoio.

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