quinta-feira, 30 de abril de 2015

POR OCASIÃO DO 1º DE MAIO: GUARDAS PEDEM SALÁRIOS DIGNOS

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Alguns guardas de edifícios da cidade de Maputo pedem salários dignos para as actividades que desempenham.
É a reacção de trabalhadores ouvidos hoje pela Televisão de Moçambique a propósito da celebração, na próxima sexta-feira, do dia Internacional do Trabalhador.

São guardas em edifícios da cidade capital do país.
Augusto Cuiane, vive no bairro de Dlhavela e trabalha na avenida Salvador Allende há onze anos.
Como trabalhador deste edifício faz escalas de vinte e quatro horas por turno.
Quando um colega falta ao serviço, Cuiane tem de dobrar a escala, fazendo no total quarenta e oito horas sem descanso.
Trabalha como guarda não por vontade, mas para sustentar os seus cinco filhos.
António Ngovene é outro guarda.
Assim como Augusto não gosta da actividade que desempenha.
Mas a falta de emprego obrigou-lhe a optar por ser guarda.
Vive no bairro Intaka e gasta de transporte mil e oitocentos meticais por mês para garantir o sustento dos seus quatro filhos.
Porque o dia 1º de Maio aproxima-se, estes trabalhadores aproveitam a oportunidade para falar das suas vontades.
Augusto Cuiane foi trabalhador durante doze anos da antiga fábrica Laurentina.
Quando a empresa fechou restou para Augusto o emprego de Guarda.
Já António foi antes motorista de transporte semi-colectivo de passageiros, vulgo chapa.
Os riscos que corria todos os dias obrigaram-lhe a pensar noutro emprego.

A solução encontrada foi ser guarda numa empresa de construção civil.

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