domingo, 3 de março de 2013

Comunidade Ismaelita e Rede Agha Khan distanciam-se do processo contra Estado moçambicano

A Comunidade Ismaelita, através da Rede Agha Khan, diz que se distancia de qualquer acção que esteja a ser levada a cabo com as comunidades islâmica/maometana no sentido de levar à barra dos tribunais internacionais o Estado moçambicano por causa da sua ineficácia em torno dos frequentes raptos a empresários de origem asiática. Uma fonte daquela comunidade contactou na noite da última quarta-feira ao canalmoz para afirmar que “a Comunidade Ismaelita e a Rede Agha Khan não estão envolvidas em qualquer acção para embaraçar as autoridades moçambicanas”. “Distanciamo-nos de qualquer uma dessas acções. A Rede Agha Khan e a Comunidade Ismaelita estão empenhadas junto com o Governo na procura de solução de um problema que são os raptos, que infelizmente demoram a ter esclarecimentos”, concluiu a fonte. Fontes das comunidades islâmica/maometana deram a conhecer na semana passada que estava em curso a preparação de um dossier juntando provas por parte de advogados contratados que possam levar ao processamento do Estado moçambicano junto dos tribunais internacionais. Acusam o Governo, na pessoa do presidente da República, Armando Guebuza, de silêncio cúmplice e nada estar a fazer para esclarecer os poucos mais de 40 casos de raptos ocorridos. No ano passado, aquelas comunidades reuniram com o próprio chefe de Estado para manifestarem a sua indignação com o fenómeno, ameaçando levarem a cabo várias acções que poderiam afectar o normal funcionamento do país, sobretudo no ramo tributário, comércio e apoio político ao partido Frelimo.

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