quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Plantio e venda de droga leva a cinco detenções

Cinco indivíduos que de dedicavam a plantação, consumo e comercialização de cannabis sativa, vulgarmente conhecida por soruma, foram detidos durante a última semana, nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane. Os episódios aconteceram na mesma altura em que sete pessoas, cinco das quais de nacionalidade sul-africana e dois moçambicanos, foram detidas nas celas da 18ª esquadra da polícia na cidade de Maputo após serem encontradas com 300 “bolinhas” de cocaína no estômago, no Aeroporto Internacional de Mavalane. O caso mais saliente deu-se na cidade de Maxixe, em Inhambane, onde Inácio, de 31 anos de idade, recolheu às celas do Comando Distrital da Polícia após ser encontrado com 1 280 quilogramas daquele narcótico armazenados em sua residência. Já no distrito de Zavala, uma grande plantação de Soruma foi destruída e mais 50 quilogramas foram apreendidas nas terras de dois camponeses identificados pelos únicos nomes de Jossias, 50 anos e Rasande, 46, que acabaram detidos no Comando Distrital. Segundo o porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, o plantio de cannabis sativa está associado à alta precipitação que se assiste em quase todo o país. “Eu sempre disse que quando chega a época agrícola alguns camponeses dedicam-se ao cultivo de soruma, escondendo as plantas em baixo do milho, mandioca, mas a polícia sempre está atenta a estas situações para agir”, afirmou o porta-voz. Em Bilene, província de Gaza, mais uma plantação de soruma foi deitada abaixo pelas autoridades policiais na machamba de um jovem de 29 anos identificado pelo único nome de Daniel. A venda e consumo de estupefacientes na província de Maputo, concretamente no distrito de Matutuíne estiveram na origem da detenção de Chassamba, 22 anos, encontrado na posse de 50 bolinhas. “Os casos foram encaminhados às instâncias competentes para seguimento e os autores destes crimes vão responder em juízo. A polícia vai continuar a trabalhar para travar os focos deste crime”, concluiu.

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