Ministra da Função Pública falava no Simpósio Internacional sobre Eleições
A ministra da Função Pública e Administração Estatal, Carmelita Namashulua, diz que é preciso repudiar todas as práticas ilícitas nas eleições e afirma que o país deve pautar por eleições transparentes, de modo a garantir a paz e a concórdia entre os moçambicanos. Namashulua falava, ontem, na abertura do 13º Simpósio Internacional sobre Eleições, evento que acontece a menos de dois anos das eleições autárquicas no país e menos de três das gerais.
A governante diz, também, que é preciso saber aproveitar as Tecnologias de Informação e Comunicação, para garantir eleições transparentes. “Os materiais e equipamentos eleitorais que usamos colocam-nos a necessidade de reflectir não apenas sobre a evolução das tecnologias eleitorais, mas também sobre as formas de empregarmos essas tecnologias, para que tenhamos processos eleitorais bem conduzidos e capazes de produzir resultados aceites por todos”, disse Namashulua.
A ministra disse, por outro lado, que Moçambique sempre se debateu com o desafio de financiar as eleições e tentativas de boicote, entretanto, vangloria-se com a realização regular dos escrutínios. “Orgulhamo-nos, porque temos conseguido realizar eleições ininterruptas e sem adiamentos, apesar de dificuldades financeiras e, por vezes, tentativas de boicote por algumas organizações que não se conformam com as regras do jogo democrático”, realçou.
O primeiro dia do Simpósio Internacional sobre Eleições contou com a participação do presidente do Conselho Constitucional, Hermenegildo Gamito, deputados da Assembleia da República, além de quadros da Comissão Nacional de Eleições e representantes de comissões eleitorais de outros países. O evento termina hoje.
CNE quer introduzir novo sistema de controlo de votos
O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimo, diz que os próximos escrutínios poderão ter uma inovação tecnológica, que consiste na verificação electrónica do cartão de eleitor, de modo a certificar a usa autenticidade e proveniência. Abdul Carimo diz que, para a implementação dessa inovação, o governo deve aprovar o orçamento necessário, cuja proposta já foi submetida ao executivo. “Se o orçamento for de facto aquilo que nós pedimos, somos capazes de avançar para a questão da verificação, que consiste em, no período em que os eleitores vão votar, haver uma maquineta que faz a referida verificação”, explicou.
Sem comentários:
Enviar um comentário