domingo, 3 de março de 2013
Padre italiano queima foto de Bento XVI por discordar de renúncia
Um padre do vilarejo de Castel Vittorio, no noroeste da Itália, queimou uma foto do papa emérito, Bento XVI, em sinal de protesto contra sua renúncia ao pontificado durante a missa deste domingo. Bento XVI deixou o comando do Vaticano na última quinta (28).
Segundo o prefeito da cidade, Gian Stefano Orengo, que estava na celebração, o sacerdote destruiu a imagem após gritar que "um papa não abandona seu rebanho, como um pastor não abandona suas ovelhas". Ele usou as velas de um candelabro para queimar a foto.
"Foi um gesto surpreendente, cometido na frente de mais de dez crianças. Pode ser que dom Andrea esteja atravessando um momento delicado do ponto de vista psicológico, mas, de qualquer forma, é um gesto muito grave".
O prefeito disse que os fiéis que estavam na igreja ficaram atônitos. "Muitos fiéis protestaram e outros ficaram desconcertados, ante um feito que não tem justificativa".
Orengo afirmou que o padre que queimou a foto de Bento XVI tinha problemas psicológicos e pessoais.
Bissau: Desentendimentos no Parlamento impedem debate
Na Guiné-Bissau, os dois principais partidos no parlamento, o PAIGC e o PRS, desentenderam-se hoje sobre a pertinência de um debate de urgência que devia ter-se realizado para analisar a governação do país.
O debate, anunciado presidente do parlamento, Braima Sory Djaló, deviater sido realizado na sexta-feira, mas, o PAIGC diz que falta um requerimento para tal, enquanto o PRS afirma que a iniciativa não é pertinente neste momento.
Entretanto à sua chega a Bissau depois de participar na cimeira da CEDEAO na Costa do Marfim para analisar a situação na Guiné-Bissau e no Mali, o presidente guineense Manuel Sherifo Nhamadjo, referiu-se à crise política que se instalou no país.
De facto, o clima político na Guiné-Bissau está de novo a crispar-se depois das declarações do presidente da assembleia nacional a propósito do desempenho do executivo.
Ouça a reportagem do Lassana Cassamá.
Bissau: Desentendimentos no Parlamento impedem debate
Comunidade Ismaelita e Rede Agha Khan distanciam-se do processo contra Estado moçambicano
A Comunidade Ismaelita, através da Rede Agha Khan, diz que se distancia de qualquer acção que esteja a ser levada a cabo com as comunidades islâmica/maometana no sentido de levar à barra dos tribunais internacionais o Estado moçambicano por causa da sua ineficácia em torno dos frequentes raptos a empresários de origem asiática.
Uma fonte daquela comunidade contactou na noite da última quarta-feira ao canalmoz para afirmar que “a Comunidade Ismaelita e a Rede Agha Khan não estão envolvidas em qualquer acção para embaraçar as autoridades moçambicanas”.
“Distanciamo-nos de qualquer uma dessas acções. A Rede Agha Khan e a Comunidade Ismaelita estão empenhadas junto com o Governo na procura de solução de um problema que são os raptos, que infelizmente demoram a ter esclarecimentos”, concluiu a fonte.
Fontes das comunidades islâmica/maometana deram a conhecer na semana passada que estava em curso a preparação de um dossier juntando provas por parte de advogados contratados que possam levar ao processamento do Estado moçambicano junto dos tribunais internacionais.
Acusam o Governo, na pessoa do presidente da República, Armando Guebuza, de silêncio cúmplice e nada estar a fazer para esclarecer os poucos mais de 40 casos de raptos ocorridos.
No ano passado, aquelas comunidades reuniram com o próprio chefe de Estado para manifestarem a sua indignação com o fenómeno, ameaçando levarem a cabo várias acções que poderiam afectar o normal funcionamento do país, sobretudo no ramo tributário, comércio e apoio político ao partido Frelimo.
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