quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Personalidades moçambicanas condenam assassinato de Valentina Guebuza


Personalidades do ramo da política condenaram o assassinato de Valentina Guebuza e dizem que o acto evidencia fragilidades no combate à violência no país.
Durante a sessão plenária da Assembleia da República, a bancada parlamentar da Frelimo, na voz da sua chefe, Margarida Talapa, lamentou o ocorrido, que o classificou de violência contra a mulher. “A sociedade moçambicana é confrontada por uma atitude de agressão, violência doméstica contra a mulher, que culminou com a morte trágica desta jovem de grande humildade”.
Por seu turno, o governador da província de Maputo, Raimundo Diomba, também lamentou o facto que disse constituir uma demonstração de violência. “É uma prova de que, de facto, a violência doméstica existe em Moçambique. É difícil saber o que se passa nas casas de cada um, mas o trabalho deve ser feito de tal forma que as pessoas entendam a necessidade de protecção mútua dos casais e não só, para que a solução de qualquer problema não seja com o fim da vida do outro”, considerou.
Patrício José, vice-ministro da Defesa Nacional, considera que independentemente do que terá havido entre o casal, nada explica o desfecho que teve. “Nada justifica que a solução seja esta. É de condenar, é repugnante”, lastimou.
Já a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, também defende que nada justifica a retirada da vida de qualquer ser humano, e acrescenta que qualquer que for o problema, deve ser resolvido sem violência.

Cheques desaparecem misteriosamente do Conselho Municipal de Mocuba

Valor correspondente a um dos cheques já foi levantado do banco

Desapareceram dois cheques no Conselho Municipal de Mocuba. O primeiro cheque no valor de um milhão de meticais e outro no valor de novecentos mil meticais.
Este desaparecimento misterioso está a gerar polémica na governação da presidente do município Beatriz Gulamo, edil de Mocuba. Os referidos cheques desapareceram em Agosto deste ano, ostentando assinatura parecida a da presidente.
“Confirmo o desaparecimento dos dois cheques. Ainda não se sabe como desapareceram, a investigação ainda está sendo feita. Quando terminar, é que iremos saber”, disse a presidente do Município de Mocuba, Beatriz Gulamo.
Dos dois cheques em causa, um de um milhão de meticais o portador conseguiu levantar na cidade de Nacala, curiosamente o banco não tratou de perguntar ao conselho municipal sobre o referido valor. O segundo cheque não foi possível levantar por falta de cobertura. O caso de roubo já está na Procuradoria Distrital de Mocuba.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Municipal de Mocuba, Artur Nirouca, deplora o desaparecimento dos dois cheques da contabilidade do conselho municipal e apela à justiça para rapidez no esclarecimento do caso.
Neste momento, aguarda-se o esclarecimento do caso para que a pessoa que cometeu tal acção responda pelos seus actos.

Divergências conjugais por detrás do assassinato de Valentina Guebuza

                                                  Empresária perdeu a vida ontem
A polícia acaba de reagir, oficialmente, à morte de Valentina Guebuza. Na conferência de imprensa registada esta manhã, em Maputo, as autoridades dizem que o motivo do crime, segundo contou o indiciado, sem entrar em detalhes, seriam divergências conjugais.
Valentina Guebuza foi assassinada com quatro tiros de uma pistola ilegal, adquirida na África do Sul pelo esposo, Zófimo Muiuane.
Além da pistola, a polícia conta que encontrou dois carregadores na residência do casal.
Quanto ao suposto suicídio do esposo da malograda, propalado nas redes sociais, as autoridades dizem que não corresponde à verdade. Neste momento, Zófimo Muiuane está detido numa das selas da PRM.

Notícia em desenvolvimento

Supostos criminosos barbaramente assassinados pela polícia em Maputo

   PRM diz que três indivíduos assassinados no Zimpeto são criminosos perigosos

Duas viaturas ligeiras em alta velocidade, acompanhadas de tiros, invadiram a Estrada Nacional Número 1 (EN1), em Maputo. De seguida, três corpos espalhados no chão, e todos ensanguentados, bem ao lado oposto ao Armazém Nacional de Medicamentos, no bairro de Zimpeto. Este foi o cenário vivido por volta das 19:00h da última terça feira naquele bairro.
Quando a nossa equipa de reportagem chegou ao local, apesar dos corpos já terem sido retirados, ainda eram visíveis poças de sangue e fragmentos do corpo humano, o que mostrava a violência do acto.
Na ocasião, nenhuma testemunha aceitou gravar entrevista, alegando temer represálias.
Hoje, a nossa equipa de reportagem voltou ao local e testemunhas descreveram o cenário como terror e pânico. As nossas fontes contaram que viram uma viatura ligeira a interceptar uma outra, cujas marcas não conseguiram descrever, tendo, de seguida, a mesma iniciado os disparos que resultaram na morte dos três indivíduos.
Os nomes das vítimas ainda não foram revelados. As nossas fontes, que preferiram falar na condição de anonimato, contaram que minutos depois do caso cinco pessoas vestidas à civil e com armas de fogo bem como colectes à prova de bala desceram da viatura da qual os disparos foram efectuados e começaram a isolar o local. Por sua vez, outros carros da Polícia, com agentes de protecção civil, começaram a chegar e a remover os corpos após uma perícia.
A situação gerou congestionamento por pouco mais de uma hora uma vez que os corpos das vítimas estavam estatelados quase na EN1, à espera de remoção.

PRM diz tratar-se de criminosos perigosos e reincidentes
Entretanto, o porta-voz do comando da PRM, ao nível da capital do país, disse, hoje, que as pessoas mortas faziam parte de uma quadrilha que trocou tiros com agentes após serem descobertas a tentar sequestrar alguém no centro da cidade. Aliás, Orlando Mudumane disse que ao todo eram quatro elementos pelo que um outro conseguiu escapulir-se. Mudumane explicou ainda que dois dos mortos são foragidos da cadeia de Mabalane, localizada na província de Gaza e que já fizeram parte de várias quadrilhas que se dedicavam a assaltos a mão armada. Mudumane disse também que a intenção não era matar mas os agentes agiram em legítima defesa.

Valentina Guebuza, filha do ex-presidente de Moçambique morta a tiro

            Valentina Guebuza foi morta pelo marido na noite da ultima quarta feira, em Maputo.
                                          Zofimo Moiane já terá sido detido pela polícia

  
De acordo com a polícia, Valentina Guebuza foi morta a tiro pelo marido, Zofimo Moiane, nesta quarta-feira, na capital do país.

Valentina Guebuza terá sido atingida por vários tiros. E enquanto se dirigia ao hospital para ser assistida, em Maputo, não resistiu aos ferimentos graves e morreu.

O marido estará detido numa das esquadras da cidade de Maputo.


Valentina Guebuza, que se casou em 2014, era conhecida como uma das princesas milionárias de África pelos vários negócios que detinha, era filha do antigo presidente da República, Armando Guebuza e Maria da Luz Guebuza.