Personalidades do ramo da política condenaram o assassinato de Valentina Guebuza e dizem que o acto evidencia fragilidades no combate à violência no país.
Durante a sessão plenária da Assembleia da República, a bancada parlamentar da Frelimo, na voz da sua chefe, Margarida Talapa, lamentou o ocorrido, que o classificou de violência contra a mulher. “A sociedade moçambicana é confrontada por uma atitude de agressão, violência doméstica contra a mulher, que culminou com a morte trágica desta jovem de grande humildade”.
Por seu turno, o governador da província de Maputo, Raimundo Diomba, também lamentou o facto que disse constituir uma demonstração de violência. “É uma prova de que, de facto, a violência doméstica existe em Moçambique. É difícil saber o que se passa nas casas de cada um, mas o trabalho deve ser feito de tal forma que as pessoas entendam a necessidade de protecção mútua dos casais e não só, para que a solução de qualquer problema não seja com o fim da vida do outro”, considerou.
Patrício José, vice-ministro da Defesa Nacional, considera que independentemente do que terá havido entre o casal, nada explica o desfecho que teve. “Nada justifica que a solução seja esta. É de condenar, é repugnante”, lastimou.
Já a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, também defende que nada justifica a retirada da vida de qualquer ser humano, e acrescenta que qualquer que for o problema, deve ser resolvido sem violência.