segunda-feira, 27 de maio de 2013

Governo quer reclusos a produzir seus alimentos





Reclusos nas cadeias moçambicanas vão passar a produzir alimentos em hortas, para seu próprio sustento, visando reduzir os gastos do Governo em comida, disse quinta-feira fonte oficial à Lusa. A medida, que se insere nas reformas do sistema prisional e penitenciário em Moçambique, também pretende melhorar a dieta alimentar da população reclusa com base na produção local das prisões, além de combater a “ociosidade” dos reclusos.
“Temos o desafio de transformar os estabelecimentos prisionais em unidades produtivas”, precisou Eduardo Mussanhane, director-geral do Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP), assegurando ser necessário “humanizar e reflectir na sustentabilidade do serviço penitenciário”.
Sem avançar números, Mussanhane referiu que, actualmente, as actividades económicas nas cadeias não produzem resultados com impacto no orçamento alocado ao sistema prisional, cobrindo apenas 14 por cento das suas necessidades. Falando em Gondola, Manica, durante o primeiro conselho coordenador do SERNAP, Eduardo Mussanhane disse que as actividades de reabilitação nas prisões devem incidir na “produção económica” orientada para geração de riqueza.

Fogo cruzado entre FIR e homens da Renamo em Gorongosa




O clima de tensão voltou a escalar Gorongosa. A Polícia confirma o incidente e diz que os disparos foram “um descuido infeliz”
A Força de Intervenção Rápida (FIR) e os guerrilheiros da Renamo voltaram a trocar tiros na passada sexta-feira, tendo causado um saldo de nove feridos, todos agentes da FIR. O palco do tiroteio desta vez foi Satungira, a escassos quilómetros do quartel onde vive o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
O comandante provincial da PRM em Sofala, Joaquim Nido, confirmou o incidente e disse que tal ocorreu quando a FIR estava a fazer patrulha. Na altura, os agentes da FIR depararam com oito guerrilheiros da Renamo, ao que indica, também em patrulha, mas fora do perímetro de 15 quilómetros que a polícia atribui àqueles homens, como sendo espaço permitido para a sua circulação armados e fardados. Por essa razão, a FIR abordou-os e questionou por que estavam fora do perímetro definido.
No exacto momento e acidentalmente, a arma de um dos agentes da FIR disparou. Os homens da Renamo entenderam que estavam a ser atacados, tendo fugido para as matas e respondido também com disparados. Os agentes da FIR fugiram em debandada, abandonado a viatura blindada na qual se faziam transportar e refugiaram-se no mato.