Reclusos nas cadeias moçambicanas vão passar a produzir alimentos em hortas, para seu próprio sustento, visando reduzir os gastos do Governo em comida, disse quinta-feira fonte oficial à Lusa. A medida, que se insere nas reformas do sistema prisional e penitenciário em Moçambique, também pretende melhorar a dieta alimentar da população reclusa com base na produção local das prisões, além de combater a “ociosidade” dos reclusos.
“Temos o desafio de transformar os estabelecimentos prisionais em unidades produtivas”, precisou Eduardo Mussanhane, director-geral do Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP), assegurando ser necessário “humanizar e reflectir na sustentabilidade do serviço penitenciário”.
Sem avançar números, Mussanhane referiu que, actualmente, as actividades económicas nas cadeias não produzem resultados com impacto no orçamento alocado ao sistema prisional, cobrindo apenas 14 por cento das suas necessidades. Falando em Gondola, Manica, durante o primeiro conselho coordenador do SERNAP, Eduardo Mussanhane disse que as actividades de reabilitação nas prisões devem incidir na “produção económica” orientada para geração de riqueza.
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