A PROCURADORIA Provincial de Maputo investiga 22
funcionários e agentes do Estado acusados de envolvimento em esquemas de
corrupção.
Trata-se de trabalhadores dos sectores da Saúde e da Educação,
agentes da Polícia da República de Moçambique, Conselho Municipal da Matola e do
Núcleo Provincial de Combate ao SIDA, indiciados de desvio de fundos e
branqueamento de capitais.
Segundo a Procuradora-chefe provincial de Maputo, Evelina
Ngomane, já foram instaurados 16 processos-crime e neste momento a instituição
trabalha no sentido de flexibilizar a tramitação destes processos com vista à
responsabilização dos implicados.
A fonte explicou que foram definidas estratégias de colocar
magistrados direccionados para trabalharem em matérias ligadas à corrupção, aos
crimes ligados ao branqueamento de capitais e económicos.
Neste contexto, “a magistratura definiu magistrados que vão
só trabalhar nessas matérias e acreditamos que vamos conseguir melhorar a
tramitação desses processos e a sua flexibilidade”, disse Evelina Ngomane falando à Rádio Moçambique.