quarta-feira, 8 de abril de 2015

PRM trava imigrantes ilegais na Maxixe

PRM trava imigrantes ilegais na Maxixe

Segundo reportou o jornal Notícias, os imigrantes ilegais, cuja viagem foi frustrada na cidade da Maxixe, estavam divididos em dois grupos, o primeiro dos quais foi neutralizado no bairro Mabil quando o autocarro no qual viajavam avariou. O segundo grupo, composto por 13 elementos, foi neutralizado na terminal de autocarros na cidade da Maxixe, graças a denúncias populares.

De acordo com o comandante da PRM na Maxixe, Joaquim de Nascimento, o primeiro grupo de 24 pessoas encontrado na última terça-feira fazia-se transportar num autocarro da companhia Timeline, com a chapa de inscrição BS684D que transportava um total de 72 passageiros todos provenientes do Malawi e com destino à África do Sul.

Nascimento explicou que outros passageiros do mesmo autocarro em número de 48 que tinham documentação continuaram a sua viagem e os considerados ilegais foram já repatriados para o país de origem numa operação que envolveu as autoridades migratórias na província de Inhambane.


Alguns emigrantes que falaram à nossa Reportagem reconheceram que a sua viagem não passava de uma aventura, pois não tinham permissão oficial para o efeito. Explicaram que partiram da vila de Muzumba, zona de concentração de cidadãos malawianos que pretendem viajar para fora do país, sendo que o destino de todos era a África do Sul, em busca de emprego, já que, segundo disseram, há falta de emprego no Malawi.

RSA׃ moçambicanos afectados pela violência querem regressar ao país

RSA׃ moçambicanos afectados pela violência querem regressar ao país

De um total estimado em dois mil e quinhentos moçambicanos que vivem na província do KwaZulu-Natal, cerca de 47 foram afectados pela violência contra estrangeiros em Isipingo.

O embaixador de Moçambique na África do Sul, Fernando Fazenda, que visitou o centro de acolhimento das vítimas da violência, constatou que 27 dos 47 moçambicanos querem regressar ao país, segundo refere a Voz da América.


O embaixador Fazenda garantiu que tudo será feito para apoiar os que pretendem regressar a casa.

MINEDH vai formar professores em técnicas de ensino de leitura e escrita

MINEDH vai formar professores em técnicas de ensino de leitura e escrita


O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MENEDH) vai formar a partir do próximo ano, professores especializados em técnicas de ensino de leitura e escrita para alunos da 1.ª e 2.ª classe.

Segundo Manuel Rego, director nacional de planificação no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, a selecção dos candidatos a esta formação será levada a cabo brevemente em todas províncias do país. Segundo a fonte, espera-se que a formação decorra entre 2016 e 2018, num projecto que objectiva a melhoria de leitura, escrita e cálculo.

Para o MINEDH esta constitui uma das prontas respostas que se dá à inquietação popular relativamente aos graves problemas de leitura, escrita e cálculo que os alunos, no geral, denotam, particularmente os do Ensino Primário.

O anúncio da formação de professores em especialização surgiu depois de, nas reuniões de reflexão sobre a Educação que o pelouro tem estado a levar a cabo, alguns professores e formadores terem levantado problemas relacionados com a afetação dos docentes. Segundo eles, nem todos os professores estão a lecionar as disciplinas para as quais foram formados, o que acaba interferindo na qualidade do processo de transmissão de conhecimentos aos alunos.


Com efeito, devido à falta de professores em determinadas cadeiras e classes, alguns professores, mesmo não estando habilitados a lecionar, são obrigados a fazê-lo, o que não tem contribuído para a almejada qualidade de ensino devido a limitações. Assim, os professores pediram para que se observe a formação de professores por especialização e que se cumpra rigorosamente com a sua afetação para alavancar o ensino no país.

Jovem mata e decepa órgãos genitais de um menor de 15 anos



Crime hediondo em Inhambane

O crime ocorreu no distrito de Morrumbene, para onde a vítima foi levada pelo suposto assassino de 19 anos com a promessa de oferta de emprego.


Mais um crime hediondo volta a abalar o país. Desta vez o palco foi a província de Inhambane, onde um adolescente de 15 anos foi assassinado e decepado os órgãos genitais. O crime ocorreu no último sábado, no distrito de Morrumbene, para onde a vítima foi levada pelo suposto assassino de 19 anos com a promessa de lhe oferecer um emprego. A Polícia na Maxixe ainda não desvendou os detalhes do crime, mas sabe-se que o suposto assassino teria asfixiado a vítima antes de lhe cortar os órgãos genitais. A Polícia diz que o jovem pretendia vender os órgãos por dois milhões de meticais a um comprador ainda desconhecido.

Detidos por tráfico de ossos humanos em Nampula



No país

Quatro indivíduos, entre eles três professores primários, foram detidos pela Polícia por tráfico de ossos humanos e vandalização de uma campa. Os cidadãos vandalizaram a campa onde jazia o corpo de um médico tradicional e retiraram doze peças de ossos no distrito de Murrupula, província de Nampula.


Os indiciados assumem o seu envolvimento no caso e revelam que queriam vender os ossos humanos a um empresário no distrito de Ribaué, de nome Simão. Os indiciados dizem que levaram cinco horas para encontrar os ossos.

“Este é o momento de resgatar a história e estimular novas gerações”

“Este é o momento de resgatar a história e estimular novas gerações”

Filipe Nyusi lançou, esta terça-feira, a quarta geração da “Chama da Unidade Nacional”, um gesto que simboliza o apelo à consolidação da unicidade do país e da paz

Pela quarta vez na história  de Moçambique independente, foi lançada a tocha que durante 78 dias vai transportar a “Chama da Unidade Nacional”, a qual vai percorrer o país do Rovuma até Maputo, num gesto que simboliza a necessidade da promoção da integridade territorial e da paz.

Na localidade de Namatil, distrito de Mueda, em Cabo Delgado, perante cerca de 15 mil pessoas, entre membros do governo, representantes do corpo diplomático e populares provenientes de todo o país, Filipe Nyusi acendeu a tocha e deu os primeiros passos para os mais de três mil quilómetros que a chama vai percorrer até à cidade de Maputo.


Num ambiente de muita euforia, a tocha saiu das mãos do Chefe de Estado, passou pelos membros da chamada geração 25 de Setembro,

Renamo ameaça criar quartel-general em Muxúnguè



Diálogo político

O maior partido da oposição em Moçambique, Renamo, liderado por Afonso Dhlakama, ameaça criar um quartel-general no Posto Administrativo de Muxúnguè, província de Sofala, caso as suas opiniões sejam rejeitadas ao nível do diálogo político.

A informação foi avançada pelo chefe da delegação do Governo, José Pacheco, em conferência de imprensa, no fim da 100.ª ronda do diálogo político.

“Hoje, fomos surpreendidos pela delegação da Renamo, em sede de diálogo, quando declarou que vai estabelecer um quartel-general em Muxúnguè, se o Governo não aceitar as suas opiniões. Este posicionamento vai de encontro com aquilo que ouvimos do líder da Renamo nos vários discursos”, disse Pacheco.

Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, distanciou-se das declarações de Pacheco sobre a intenção daquele partido da oposição instalar um quartel-general em Muxúnguè. “As declarações do ministro Pacheco são da sua inteira responsabilidade”, afirmou Macuiana.


Saliente-se que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) tomaram, em 2013, a base da Renamo em Muxúnguè. Depois, seguiu-se uma série de conflitos militares entre as FDS e guerrilheiros da Renamo que terminaram após a assinatura do acordo de cessação de hostilidades entre o antigo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

“Não existem profissões masculinas”


Dia da Mulher Moçambicana


“Deus dá a cada pessoa um dom para sua sobrevivência, este é o meu”. É deste modo que Carla Carlos Machabane, de 47 anos, justifica a escolha da sua profissão: Mecânica.

Mãe de dois filhos, um de 28 anos a terminar o curso de Veterinária, e outro de 21 que está a formar-se em Inglês, Carla mergulhou no mundo da mecânica, quando tinha 20 anos. “ Eu trabalhava no shop de uma oficina, mas apreciava a mecânica, por isso, de vez em quando, saía e ajudava os meus colegas a arranjar ou montar algumas peças. Um dia, decidi parar de trabalhar no shop e dedicar- me completamente à oficina”, relembra a mulher mecânica.