Segundo reportou
o jornal Notícias, os imigrantes ilegais, cuja viagem foi frustrada na cidade
da Maxixe, estavam divididos em dois grupos, o primeiro dos quais foi
neutralizado no bairro Mabil quando o autocarro no qual viajavam avariou. O
segundo grupo, composto por 13 elementos, foi neutralizado na terminal de
autocarros na cidade da Maxixe, graças a denúncias populares.
De acordo com o
comandante da PRM na Maxixe, Joaquim de Nascimento, o primeiro grupo de 24
pessoas encontrado na última terça-feira fazia-se transportar num autocarro da
companhia Timeline, com a chapa de inscrição BS684D que transportava um total
de 72 passageiros todos provenientes do Malawi e com destino à África do Sul.
Nascimento
explicou que outros passageiros do mesmo autocarro em número de 48 que tinham
documentação continuaram a sua viagem e os considerados ilegais foram já
repatriados para o país de origem numa operação que envolveu as autoridades
migratórias na província de Inhambane.
Alguns emigrantes
que falaram à nossa Reportagem reconheceram que a sua viagem não passava de uma
aventura, pois não tinham permissão oficial para o efeito. Explicaram que
partiram da vila de Muzumba, zona de concentração de cidadãos malawianos que
pretendem viajar para fora do país, sendo que o destino de todos era a África
do Sul, em busca de emprego, já que, segundo disseram, há falta de emprego no
Malawi.
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