quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Oposição rejeita os programas apresentados pelo Governo

                   Bancadas parlamentares debatem sobre o PES e OE com acusações mútuas


Reunida em mais uma sessão, a Assembleia da República debate, sobre o PES e OE. Para o efeito, as bancadas parlamentares foram chamadas a intervir, deixando ficar mensagem de apoio ou de repúdio às propostas colocadas pelo Governo.
A primeira bancada a intervir foi da Frelimo, através dos pronunciamentos de Alberto Vaquina, quem sublinhou que seja qual for o problema que os moçambicanos tiverem uns com outros ou uns contra os outros, se destruírem Moçambique estarão a destruir a própria casa e os que vão sofrer com isso serão as famílias. Como se a indicar os caminhos para se evitar essa destruição, Vaquina defendeu que a proposta do OE vai permitir a resolução dos problemas do país, não todos, é verdade, mas será um passo, porque a construção de Moçambique está na mão de todos os moçambicanos.
Quem não foi muito nessa onda é António Muchanga, deputado da Renamo, que logo começou por criticar a incapacidade do Governo para chegar a consensos que garantam a paz no país. Mais uma vez, o deputado da Renamo acusou a Frelimo de não estar interessada com o dialogo, dizendo que as perseguições e assassinatos são acontecimentos que põem em risco a paz. Para Muchanga, o objectivo do Governo é enganar o povo. E os programas do PES e do OE devem ser chumbados porque concorrem para esse mesmo engano. No entanto, a Frelimo diz que é a Renamo que não quer a paz ao desencadear acções armadas no território nacional.
A terceira bancada do parlamento, o MDM, através da intervenção de Silvério Ronguane, disse que é urgente que os representantes do povo digam basta ao rumo desastroso que o país percorre ao precipício, com o orçamento feito para enriquecer uns, em detrimento do povo. Ronguane sugere que se chumbe os programas do PES e do OE e faça-se outro documento, desta vez, de salvação nacional.

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