Cidadãos
moçambicanos que trabalham nas minas da África do Sul, foram responsáveis pela
entrada de cerca de 56 milhões de meticais, o equivalente a cerca de 20 milhões
de Rands.
O montante foi
levantado em Moçambique e constituiu a principal fonte para a passagem da
Páscoa, juntamente com as respectivas famílias nas zonas de origem, mais
concretamente nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica e
Zambézia.
O valor refere-se
ao somatório do dinheiro enviado por 1.630 trabalhadores para Moçambique,
resultante de sessenta por cento do desconto do salário do trabalhador na RAS
para Moçambique, para que este encontre no seu regresso, como forma de ajudá-lo
na poupança para a sua reinserção social, após concluir o seu contrato.
No total, vieram
ao país para a quadra pascal 5.893 moçambicanos, entre os que trabalham nas
companhias mineiras e nas farmas, cujo pico, em termos de entradas, conheceu no
dia 2 de Abril, enquanto no regresso para a RAS aconteceu no dia 6.
Em relação à
situação encontrada no regresso às suas companhias, a Delegação do Ministério
moçambicano do Trabalho, Emprego e Segurança Social na África do Sul ainda não
foi notificada de algum caso de absentismo, resultante da deslocação dos
trabalhadores ao país de origem para a passagem da quadra pascal.
Dos levantamentos
efectuados, junto das companhias empregadoras e das associações dos mineiros
moçambicanos, não há registo de um trabalho em falta, significando, daí, que os
seus lugares foram todos reocupados a tempo e horas e ninguém foi despedido em
resultado de atraso no regresso.
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