Trabalhadores de
todo território Moçambicano e Mundo pararam esta sexta-feira (1 de Maio de
2015), para reflectir a passagem de mais um aniversário da morte de pouco mais
de 1500 trabalhadores em Escago Bulsi, que exigiam salário digno e redução de
carga horária de trabalho dos 16 para 8 horas diárias.
Na província
central de Manica, trabalhadores de diversas instituições estatais situadas este
ponto do país, lamuriam o actual
aumento salarial para a função pública de 10% em relação ao do sector privado
que é de 8 a 13%, lamentando a descriminação a esta classe dos profissionais
estatais.
Pedindo em
condição de anonimato temendo varias represarias, as nossas fontes sublinharam
que sentem-se discriminados e dispersados no actual salário uma vez que passam
varias dificuldades de trabalho, que parte de alguma sub-carga horária onde
alguns queixa-se de estarem a trabalharem de 9 a 10 horas de tempo, falta de equipamentos
suficientes de trabalhos, atraso na disponibilização de seus ordenados de horas
extras e outros pontos focalizados na entrevista concedida a nossa equipa de
reportagem na praça dos heróis moçambicanos.
Trata-se de
profissionais da Saúde, Conselho Municipal de Chimoio, DECA, algumas
serralharias de grandes envergaduras e outras instituições do estado e privados
que trabalham com normas igual a do estado.
Chamada a
pronunciar-se sobre o caso a secretaria provincial da O.T.M - Central Sindical
em Manica, Rosalina Cudzica, diz que a sua organização, tem vindo a trabalhar
com o centro de conflitos e arbitragem laboral juntos de algumas comissões
sindicais de base para ver se é ou não o reajuste de ordenados nestes sectores
para além do aprovado pelo conselho de ministros de 10% para sector público e
de 8 a 13% para sector privado tendo em conta a categoria profissional.
Cudzica,
sustenta ainda que, tudo deve ser feito entre órgãos sindicais locais junto dos
seus patronatos para que não haja conflitos que moderam prejudicar o bom
ambiente de trabalho, o que poderá terminar com despedimento sem justa causa de
alguns trabalhadores, o que tem vindo a ser verificado em algumas empresas que
operam nesta provincial central do país.
Entretanto neste
ponto do território moçambicano, um pouco de 200 empresas dentre estatais e
privadas exibiram o executado no seu dia-a-dia, marcha que partiu da praça dos
trabalhadores, passando por várias artérias da urbe, desaguando na praça dos
heróis em Manica-cidade de Chimoio.
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