Funcionários sem contratos e mais de três meses de atraso salarial
Caos e má gestão no Conselho Nacional da Juventude (CNJ). Funcionários, alguns desde o inicio do mandato de Pitersburgo, trabalham sem contratos e os salários são pagos de forma irregular e atrasados. Muitos funcionários estão a abandonar a instituição.
O presidente da instituição, simultaneamente membro do Comité Central da Frelimo, Oswaldo Pitersburgo, é acusado de ser desumano, prepotência e falta de sensibilidade em relação aos problemas dos colegas.
De acordo com o que o Canalmoz apurou, dos quatro funcionários que trabalham a tempo inteiro, nenhum tem contrato de trabalho. São eles Dércia Cossa, secretária executiva, Gimo Pernal, Contabilista, Bernardo Matavel, assistente administrativo e um agente de serviço que conseguimos identifica-lo pelo nome único de Muarivai.
O estafeta trabalha para o CNJ desde a sua criação da organização (há 16 anos), a secretária executiva está desde Fevereiro e o contabilista a partir de 1 de Março. Todos não possuem contratos.
Apurou ainda o Canalmoz que no mês passado a secretária de direcção do CNJ, Rosa David, que trabalhou desde 2011 , desvinculou-se da instituição, por falta de contrato aliada à remunerações irregulares.
Colaboradores não são pagos...
Além dos já mencionados, os colaboradores: departamentos de Associativismo Juvenil, Jurídico, Relações Internacionais, Género, Administração e Finanças, Comunicação e Imagem, também não beneficiam dos respectivas subsídios.
Prioridade ao Comité Central
Pitersburgo passa a maior parte do tempo no Comité Central da Frelimo. “Ele só vem para cá para nos tratar como se fossemos objectos”, contam os funcionários.
Tratamento desumano, prepotência e insensibilidade de Pitersburgo
Os funcionários do CNJ dizem-se tratados de forma desumana pelo presidente e confessam que “não há calma que aguente”.
Os mesmos chegam a duvidar que “Oswaldo Petersburgo saiu da barriga de uma mãe”, por conta da forma pouco humana como trata os colegas de trabalho.
Pitersburgo em reunião sem fim…
Para ouvir a versão dos factos a nossa equipa foi ao escritório do CNJ, mas não falou com Pitersburgo porque estava numa reunião do Comité Central.
Em contacto telefónico, aquele disse que retornaria a chamada, pois estava reunido. Voltamos a contactá-lo e simplesmente não nos atendia. Entretanto até ao fecho da edição não tivemos nenhuma declaração de Oswaldo Pitersburgo.
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