quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Dois agentes da PRM roubaram 274 mil meticais
Dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) roubaram semana finda com recurso a igual número de armas de fogo, 274 mil meticais nas instalações da empresa Correios de Moçambique localizada no distrito de Marracuene, província de Maputo.
São eles Arlindo e José Trindade, guarda e cabo da Polícia, respectivamente, acabadosde ingressar na corporação e que exerciamas suas actividades em duas subunidades da Polícia na cidade de Maputo, cuja corporação não revelou.
O porta-voz da Polícia noComando-Geral da PRM, Pedro Cossa, disse que a corporação continuaimplacável contra todos os actos que não dignifiquem o trabalho da Polícia e garantiu que os agentes mereceriam uma punição exemplar.
“Estas acções não fazem parte da forma de actuação da Polícia de Moçambique e os infractores destas normas serão punidos severamente para que sirvam de exemplo aos outros. É uma vergonha para o Estado ter funcionário que desviam-se do seu trabalho para perpetrar este tipo de crimes”, afirmou o porta-voz.
Para Cossa, a maior responsabilidade destes actos é da comunidade que durante as consultas locais faz o Estado acreditar que os jovens candidatos à Polícia são meritórias de ingresso e que depois têm um comportamento que mancha a instituição.
“Trata-se de indivíduos desonestos que ingressam para a corporação com objectivos de roubar às pessoas ao invés de proteger, tarefa para a qual foram apurados. E como a Polícia não se compadece com estas acções, corre um processo disciplinar que vai culminar com a expulsão dos dois agentes”, acrescentou.
De referir que em Janeiro último, dois agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR) afectos à Brigada Central localizada no bairro Luís Cabral foram expulsos e detidos na cidade de Maputo acusados no crime de extorsão.
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