CNE trabalha para garantir “eleições livres, justas e transparentes”
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) reuniu, ontem, com os
partidos políticos nacionais, para dar início ao processo de harmonização rumo
às quintas eleições autárquicas, agendadas para 10 de Outubro de 2018.
A 17 meses do escrutínio, os órgãos eleitorais querem que,
desde já, todos os intervenientes trabalhem em sintonia, para que, desta vez,
os processos eleitorais deixem de constituir factores de tensão e se faça jus
ao lema de “eleições livres, justas e transparentes”.
“No uso das boas maneiras na vossa relação com os órgãos
eleitorais, unamo-nos em prol da paz e estabilidade nos nossos processos
eleitorais. Cultivemos a prevenção, a credibilização e a aceitabilidade dos
resultados eleitorais, para que a legitimidade dos eleitos seja uma realidade”,
apelou o presidente da CNE, Abdul Carimo.
Com as memórias frescas do que tem sido as fases
pós-eleitoral, em particular, a CNE quer uma colaboração de todos os actores,
com destaque para os órgãos eleitorais e partidos políticos, de modo a que as
quintas eleições autárquicas se tornem um ponto de viragem, para que os pleitos
sejam momentos de festa e de celebração da democracia.
“Nós queremos que seja um processo em que todos nós saiamos
vencedores. E ser vencedor significa que mesmo aqueles que não sejam eleitos
saiam confortáveis, seguros de que concorreram. Ainda que não tenham sido
eleitos, o processo foi limpo”, disse Carimo, reiterando o apelo à união de
todos.
O presidente da CNE apelou a que os partidos abdiquem da
mobilização dos membros e simpatizantes para o chamado “controlo de voto” e
optem pelo cumprimento da lei.
Sem comentários:
Enviar um comentário