Sucessão na Renamo
O líder da
Renamo, Afonso Dhlakama, que há mais de 20 anos dirige os destinos da maior
formação política da oposição em Moçambique, admite a possibilidade de ser
substituído por mulher, mas não avança se seria ele a indicar a sucessora,
tendo em conta que, acima da sua vontade, o partido tem estatutos.
Sem indicar o
período em que colocaria o cargo de presidente à disposição, Dhlakama defendeu
que o fará quando os membros assim desejarem, no âmbito do refrescamento do
partido, não descartando a hipótese de ser substituído por uma mulher.
Entretanto,
Dhlakama considera que a actual conjuntura política do país, resultante das
últimas eleições, não é favorável à mudança de direcção máxima do partido, sob
o risco de o mesmo “naufragar no alto-mar”.
Tal como em
ocasiões eleitorais anteriores, Afonso Dhlakama foi anunciado candidato da
Renamo nas últimas eleições, decisão tomada em encontro ao mais alto nível do
partido, que teve lugar na cidade da Beira, no qual não se fez presente por se
encontrar, na altura, nas matas de Gorongosa, na sequência da tensão
político-militar.
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