segunda-feira, 22 de julho de 2013
Cervejas de Moçambique distancia-se de promoção de “pequenas” 3/100
A Cervejas de Moçambique, produtora e distribuidora da grande parte de marcas de cerveja vendida no País, emitiu uma nota de Imprensa na qual se distancia de qualquer “responsabilidade” na promoção das cervejas conhecidas por “pequenas” que há sensivelmente três semanas vêm sendo vendidas a preço de 3 garrafas por 100 meticais em quase toda a capital do País.
A promoção das cervejas está a estimular consumo excessivo de álcool. O preço normal das cervejas em causa vinha variando de 50 meticais até 100 meticais cada, dependendo do local onde a mesma era adquirida. Actualmente em quase todas as esquinas dos bairros da capital as cervejas como Reeds, Huntersdry, Huntersgold, Castle Light, 2M, entre outras, são vendidas a preços de 3 por 100.
“Considerando que a adopção de Código de Conduta e Ética Empresarial da CDM, subsidiária da SABMiller, é um instrumento essencial para incrementar a confiança nas suas relações com os diferentes "stakeholders",que se traduz no seu compromisso com o Desenvolvimento Sustentável, a empresa Cervejas de Moçambique (CDM) SA, comunica que não são da sua responsabilidade os preços promocionais da cerveja de 550 ml, ou seja, uma oferta de três garrafas médias por 100,00Mts e três ou quatro Castle Lite por 100,00Mts”, lê-se no comunicado distribuído sexta-feira passada pela assessoria de Imprensa da Cervejas de Moçambique, a “FIM-DE-SEMANA”.
“O preço praticado não tem nenhuma relação como período sazonal que se verifica, nem corresponde à verdade que o produto esteja em promoção, por estar a expirar o seu prazo, ou por quaisquer outras razões”, explicou-se a empresa que diz ter já “iniciado diligências, a níveis interno e externo, com as autoridades competentes, para apurar as origens da venda de cerveja a preços baixos”.
A Cervejas de Moçambique fala ainda de alegado “impacto negativo” para a empresa e para o estado com a promoção das cervejas “pequenas”. A Empresa é participada por figuras políticas no poder, nomeadamente o chefe de Estado, Armando Guebuza, e também pela SPI Holdings, o braço financeiro do partido Frelimo com participações em dezenas de grandes empresas do País.
“… Este tipo de intervenção no mercado, por iniciativa dos próprios vendedores, tem estado a ter um impacto negativo no volume de vendas da CDM e nas receitas tributárias do Estado (Imposto de Consumo Específico), lesando as marcas e a reputação da sociedade”, refere a CDM no seu comunicado.
A terminar, a empresa diz que a sua “política defende o consumo responsável” de bebidas alcoólicas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
bom trabalho para voces
ResponderEliminarcabe a quem de direito tomar as possiveis providencias
ResponderEliminar