terça-feira, 8 de outubro de 2013
Alegações finais do caso de raptos
O JUIZ Adérito Malhope será tentado hoje, em acto de apresentação de alegações finais pela representante do Ministério Público, Ana Marregula, a condenar os oito réus acusados de rapto, enquanto que os advogados vão pedir clemência para os seus clientes.
A procuradora Ana Marregula será a primeira a apresentar argumentos que possam tentar convencer o Tribunal a condenar os réus Pendene Chissano “Angolano”, Hélder Naene, Joaquim Chitsotso, Dominique Mendes, Arsénio Chitsotso, Luís Chitsotso, Albino Primeiro e Luís Carlos da Silva, por prática de crimes de rapto, associação criminosa e uso de armas proibidas.
O Ministério Público vai contar apenas com a prova constante dos autos e mais algumas confissões que os réus foram fazendo ao longo das sessões, porque não conseguiu ter nenhuma das vítimas em sede do julgamento para explicar e dar outros elementos sobre as circunstâncias em que terão sido sequestrados.
Os raptados evitaram o Tribunal, alegando estarem doentes ou de viagem para o estrangeiro para tratamento médico, justificação considerada pelo juiz e pela procuradora como tendo dificultado a melhor produção de provas.
Por seu turno, os advogados dos réus nomeadamente Vasco Matsinhe, Salvador Nkamate, Horácio Jussa, Celso Tsungo, Amílcar Andela, Juvêncio Ventura, Estêvão Mate e Jeremias Mondlane terão que convencer o Tribunal a não condenar os réus.
A haver condenação sobretudo para o caso do réu Angolano, Joaquim, Arsénio, Luís e Albino que confessaram o crime, os advogados vão pedir atenuantes pelo facto destes terem colaborado com o Tribunal. Os restantes réus não aceitaram o seu envolvimento em nenhum caso de sequestro.
Dos réus constam três membros da Polícia da República de Moçambique, nomeadamente Arsénio, Luís e Albino.
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